O Ministro das Finanças e o Ministro da Cultura e das Industrias Criativas, efetuaram em conjunto, nesta quarta-feira, 02 de agosto, uma visita às estruturas do Ministério liderado por Abraão Vicente, durante a qual o titular da pasta da Cultura e Industrias Criativas constatou que “só o facto de termos um Ministério da Cultura num Governo de 12 elementos, é um sinal claro da importância da cultura”.
Depois de receber o Ministro das Finanças, Olavo Correia, no seu gabinete, numa visita de cortesia, para a preparação do Orçamento do Estado 2018, e conhecer in loco as propostas do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, a partir da própria realidade, Abraão Vicente afirmou que “queremos que, conhecendo a realidade, a negociação seja feita de acordo com os esforços do país, as condições do país, mas também de acordo com aquilo que são as necessidades mais urgentes do próprio ministério e das instituições que nós dirigimos”.
O titular da pasta da Cultura apresentou as políticas, os planos, os projetos, as ações, as áreas de intervenção, visão e estratégias desenvolvidas pelo seu Ministério, assim como as áreas de intervenção e iniciativas de criação do emprego e emprego jovem, abarcando todo o território nacional.
Ciente das propostas e dos desafios das estruturas do MCIC e, de forma geral, do próprio ministério que tutela, o Ministro das Finanças, Olavo Correia destacou a importância da cultura. “Não à cultura vista como folclore, mas a cultura como um elemento indutor de inovação, da criatividade e de acesso ao vasto mercado mundial. A cultura é um sector estratégico para o nosso país e fiquei satisfeito em ver a dinâmica que o Ministro, Abraão Vicente, está a imprimir em relação a este sector de forma que precisamos ter aqui uma estratégia, fazendo da cultura um elemento essencial para a promoção de empregos, de emprego jovem e de emprego bem remunerado”, sublinhou.
Depois de conhecer a Biblioteca Nacional de Cabo Verde (BNCV) e o Arquivo Nacional de Cabo Verde (ANCV), Olavo Correia sublinhou que é preciso ainda investir nos recursos humanos institucionais “para poder dar resposta” a estas instituições, sublinhando a importância da nova visão que está a ser impressa na cultura. “Uma visão holística, virada para a criatividade, inovação”.
Uma chamada de atenção também feita pelo MCIC, Abraão Vicente, para quem o investimento nos recursos humanos e na sua qualificação se traduz na prestação de serviço de qualidade. “É uma aproximação maior à sociedade civil, maior conhecimento do que é o trabalho da biblioteca, arquivo, Instituto do Património Cultural fazem. Essas priorizações passam por investimentos mínimos de valorização dos recursos humanos, investimentos tecnológicos e creio que em linha com aquilo que é o plano estratégico do próprio Governo”, afiança.