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OE2018: Câmara de Comércio de Sotavento satisfeita com prioridades do Governo

A Câmara de Comercio, Indústria e Serviços de Sotavento (CCISS) está satisfeita com a visão e as prioridades do Orçamento de Estado para 2018, quanto à resolução dos principais desafios da economia cabo-verdiana. 


Preocupações do setor privado quanto ao ambiente de negócios, nomeadamente no que tange à fiscalidade; governança empresarial; a criação de vários instrumentos de financiamento às empresas; a alteração da lei cambial, para facilitar o movimento de capital; a diversificação da economia; os constrangimentos nos transportes e unificação das ilhas; a reformas na Administração Pública, foram alguns dos desafios que o Ministro da Finanças, Olavo Correia, colocou sobre a mesa e que quer dar sinais claros quanto à sua resolução já no próximo Orçamento. Realçou, porém, que há já medidas em curso para a sua efetivação. O Ministro recebeu esta tarde a Câmara de Comercio, Indústria e Serviços de Sotavento (CCISS) no âmbito das audições para o OE 2018. 


O Secretário-geral da CCISS, José Luís Neves, começou por enaltecer a iniciativa do Governo e garantiu o apoio da Câmara para a melhoria do cenário empresarial cabo-verdiano. Aproveitou ainda para partilhar as preocupações e visão do Executivo quanto às necessidades urgentes dos privados. Acrescentou, entretanto, quesitos como os custos de contexto como a água, energia e telecomunicações. Pediu ao Governo empoderamento aos privados nacionais de modo a serem colocados no centro das grandes decisões nacionais. Solicitou que os nacionais sejam tidos em conta no quadro das privatizações anunciadas, e que sejam criadas as condições para que o setor privado nacional aproveite a dinâmica turística. Pelo que José Luís Neves disse estar expectante da materialização das estratégias do Governo em ações práticas já neste orçamento. 


Por seu turno, o Ministro das Finanças enalteceu a abertura da CCISS realçando que o Governo está aberto à criação de um quadro de parceira e cooperação com todos. Garantiu a criação das condições para um bom alinhamento entre o Governo e os privados, para a necessária mudanças do “status quo”. Sublinhou que o país precisa da convergência de todos rumo ao desenvolvimento.