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“Acordo Estratégico de Médio Prazo é o resultado de convergências entre Sindicatos, o Patronato e o Estado” –Ulisses Correia e Silva

O Acordo Estratégico de Médio e Longo prazo foi assinado, esta terça-feira, entre o Estado e todos os Parceiros Sociais, representantes dos Trabalhadores e do Patronato, resultante de consensos do Conselho de Concertação Social que se concentrou nas convergências, ao invés das reivindicações, conforme considerou o Primeiro-ministro, mostrando ser o melhor caminho para alcançar grandes resultados e “serem mais fortes”.

Para Ulisses Correia e Silva, os sindicatos devem continuar a defender os trabalhadores, assim como as entidades patronais continuarão a defender os empresários e as condições favoráveis de negócios, porque o mais importante é a convergência que se conseguiu com o acordo.

É um documento estruturante que vai criar o ambiente favorável que Cabo Verde precisa, por forma a conseguir o crescimento económico, o emprego, o investimento e a redução da pobreza. Pelo que segundo o Chefe do Governo, é o essencial para o que se quer para os cabo-verdianos.

No momento em que os desafios são grandes, recorda Ulisses Correia e Silva, o nível de crescimento económico exige políticas acertadas do governo, bem como parcerias efetivas com o patronato, os sindicatos e representantes dos trabalhadores.

“O governo não tem pretensão, sozinho, de fazer desenvolver a economia e os indicadores sociais, pretende sim, fazê-lo desenvolvendo boas parcerias com os que criam riquezas, neste caso, os investidores e os empresários, e com os que acrescentem valor ao trabalho, estes que são os trabalhadores”, afirmou.

É, por isso, acrescentou o Chefe do Executivo, que se está perante um momento histórico, cujo impacto ascende uma simples assinatura de um documento.

“Os cabo-verdianos, nossa principal preocupação, vão sentir os efeitos através do crescimento da economia, com coesão social e territorial, que consequentemente vai duplicar o rendimento médio das famílias, com implicações nas suas condições de vida, na alimentação, saúde, educação e no seu bem-estar global”, assegurou.

Por outro lado, o Primeiro-ministro fez saber que o governo está a trabalhar “afincadamente” para que o estatuto dos membros do Conselho de Concertação social, se torne uma realidade. O documento, conforme disse, vai no sentido de valorizar e dignificar a função e o cargo que cada membro ocupa no Conselho de Concertação Social.