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Governo almeja colaboração dos parceiros internacionais no novo perfil económico para Cabo Verde

O País mudou e, por isso, impõe-se uma política externa diferente que se adapte e se adeque aos novos contextos nacional e internacional mais exigente, competitivo, seletivo e mais complexo. É neste contexto, conforme defendeu o Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, que o governo quer ver desenvolvidas novas fases de cooperação com os parceiros da vanguarda.

“Em primeiro lugar, quero agradecer todo o empenho e contributo que os nossos parceiros internacionais têm dado ao país, nos últimos 42 anos, do seu crescimento ao seu desenvolvimento, e reafirmar, a necessidade de desenvolvermos novas fases e novos patamares de cooperação”, apelou o Primeiro-Ministro, mostrando que o governo está engajado em fazer com que o país dê um salto relativamente ao percurso até agora percorrido, colocando na rota do desenvolvimento sustentável.

O chefe do Governo sublinhou a necessidade de acelerar o desenvolvimento do país, indicando a importância de poder contar com o apoio dos seus parceiros, quer em termos de reformas, quer no apoio à infraestruturação.

Entretanto, Ulisses Correia e Silva, deixou vincando, durante o encontro com as missões diplomáticas e organizações internacionais acreditadas em Cabo Verde, que o governo está a apostar fortemente no investimento externo, na atração do turismo, e sobretudo, na mudança do perfil da economia cabo-verdiana.

“Queremos deixar de ser tão dependentes de transferências externas para passar a exportar mais”, reiterou.

É neste contexto que o Primeiro-ministro considerou relevante desenvolver as várias parcerias, a começar pela Parceria Especial com a União Europeia, bem como “as nossas relações privilegiadas com os Estados Unidos”, a China, entre vários outros países, com que “temos relações bilaterais”.  É uma forma, acrescentou Correia e Silva, de fazer com que essa nova fase seja de sucesso para Cabo Verde e dê à geração atual, condições de um país com maior crescimento, melhor emprego e melhores condições de vida.

O mesmo peso para a África, com enfoque na CEDEAO, a qual “reafirmamos o nosso empenho em termos uma participação política mais ativa, defendendo os interesses e especificidades de Cabo Verde”, apontou Correia e Silva, sublinhando ser numa perspetiva de ter uma presença mais efetiva nos cargos a nível da CEDEAO. 

O Chefe do Governo falava esta terça-feira, 04, após o encontro com as missões diplomáticas e organizações internacionais acreditadas em Cabo Verde, promovido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades.