A III Conferência Mundial sobre Reconstrução, que teve lugar em Bruxelas, reuniu altos representantes de Governos e instituições com responsabilidades na área da Proteção Civil, visando o reforço dos níveis de preparação para a prevenção e recuperação sustentável de desastres, onde puderam partilhar experiencias, discutir oportunidades e desafios que vêm enfrentando nesta área.
O Ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, na qualidade de painelista, foi convidado a partilhar a experiencia adquirida por Cabo Verde, com a última erupção na ilha do Fogo (2014-2015), onde sublinhou a importância da definição de uma política institucional para a recuperação de desastres, fundamental para uma gestão eficiente do processo de recuperação.
Ainda na sua intervenção, o governante partilhou algumas ideias de políticas e estratégias efetivas que podem auxiliar na preparação e no fortalecimento dos processos de recuperação.
“Promover as abordagens que funcionam, o intercâmbio de conhecimento e os fatores de sucesso para que outros os possam adaptar ao seu contexto; organizar estruturas de recuperação a nível central e local, definir imperativamente as entidades líderes do processo de recuperação e atribuir orientações claras a nível setorial e criar mecanismos de financiamento dos processos de preparação do desastre e de recuperação,” foram algumas ideias que o Ministro elencou, objetivando o bom desempenho do Sistema Nacional de recuperação de desastre.
Paralelamente à conferência, Paulo Rocha teve encontros bilaterais com o Diretor do PNUD e com o Diretor Geral da ECHO – European Civil Protection and Humanitarian Aid Operation com quem acordou assistência técnica para a implementação da Estratégia Nacional de Redução de Riscos e Desastres e do Quadro Nacional de Recuperação, documentos que definem a política do Governo em matéria de Proteção Civil.
Acordou ainda com este último, o apoio técnico em várias questões ligadas a Proteção Civil, em particular na ilha Brava, mais concretamente sobre o plano de evacuação, elaborado em 2016 com o apoio técnico desta instituição, os mecanismos de comunicação com a população e sobre cenários de apoio internacional visando o resgate atempado das populações, caso venha a ser necessário.