O Ministério da Agricultura e Ambiente em parceria com o Ministério da Família e Inclusão Social realizou hoje 07, uma sessão de formação sobre o reforço das capacidades dos quadros nacionais sobre as redes sociais para segurança alimentar e nutricional em Cabo Verde.
As redes de proteção social são importantes e têm um papel-chave na identificação e apoio aos pobres tanto no meio rural como urbano, conectando-os com serviços sociais e oportunidades de emprego. Neste sentido, a CEDEAO, em 2012, iniciou um programa regional de apoio às redes nacionais de segurança social na África Ocidental. Este projeto promove programas de redes sociais preventivas, visando as pessoas com base em critérios de vulnerabilidade, e não com base em exposição de choque denominado redes reativas.
Para colmatar essas deficiências, a Organização das Nações Unidas para a alimentação e Agricultura (FAO) e a Agência Regional para Agricultura e Alimentação (ARAA/CEDEAO) iniciaram uma série de formações de formadores sobre o tema “Redes Sociais de Segurança, em benefício dos quadros técnicos dos 15 países membros da CEDEAO.
Neste sentido, para que Cabo Verde possa acompanhar a par e passos os acontecimentos e atingir o objetivo preconizado pela formação de formadores que é de restituir os resultados a nível nacional, o Ministério da Agricultura e Ambiente através da Direção Geral do Planeamento Orçamento e Gestão e do Secretariado Executivo para Segurança Alimentar e Nutricional, em parceria com o Ministério da Família e Inclusão Social através da Direção Geral da Inclusão Social, realiza hoje a amanhã o atelier de formação sobre as redes sociais para a segurança.
Esta formação tem como propósito constituir uma rede nacional de formadores em redes sociais de segurança, permitir aos atores nacionais um entendimento comum do conceito de redes sociais de segurança, fazer o inventário de instrumentos mais utilizados na implementação das atividades de redes socias de segurança, bem como reforçar as capacidades nacionais em formulação dos projetos inovadores de redes sociais de segurança alimentar.
Participam da formação serviços públicos nacionais responsáveis pela política de proteção social ou de redes sociais de segurança, ONGs, as Organizações Profissionais, a sociedade civil, os municípios etc.