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Governo promove encontros entre o sector público e privado

O Primeiro-Ministro, José Ulisses Correia e Silva, anunciou para o primeiro trimestre deste ano, a realização de encontros que promovam um diálogo aberto e franco, entre o sector público e privado.

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“Iremos organizar dois grandes encontros, na Praia e em São Vicente, para colocar em diálogo as direções, chefias e administrações dos serviços da administração pública e das empresas públicas, com as organizações empresariais”, anunciou Ulisses Correia e Silva, mostrando que o objetivo é partilhar visões convergentes à necessidade de impulsionar o crescimento económico robusto.

O anúncio, feito durante a abertura da Conferência “Doing Business 2017 em análise – Debate para crescer”, que decorreu hoje, na cidade da Praia, pretende valorizar, não só, a contribuição imprescindível da administração pública, induzindo uma atitude de Estado Parceiro, mas também promovendo o diálogo entre o sector administrativo e o sector privado.

“Precisamos de uma administração pública eficiente, efetiva, competente, com alto nível de produtividade e livre de corrupção. Esta preocupação está aliás no centro das nossas prioridades”, sustenta o Primeiro-Ministro, para quem é necessário que o país dê saltos importantes a nível da qualidade da democracia e das instituições.

“Só assim, é que se pode colocar o país, nos próximos dez anos, numa democracia plena. Hoje estamos no grupo das democracias imperfeitas, na posição 32, de entre 167 países. Países europeus também estão no grupo de democracias imperfeitas. Para esses países, pode não ser relevante estar nessa posição. Para Cabo Verde, para a estratégia de valorização externa do país, é determinante entrar no grupo das democracias plenas”, reforçou. 

Metas que passam ainda pela valorização da localização geoestratégica em termos económicos e de segurança.

“Nem do ponto de vista económico, nem do ponto de vista de segurança, conseguiremos dar saltos se o país não estiver inserido ou integrado em regiões dinâmicas e se não potencializar a sua integração na região da CEDEAO. As duas inserções e integrações vão juntas, complementam-se do ponto de vista da valorização da localização geoestratégica do país”, explica indicando ser, por isso, o propósito do Governo, posicionar Cabo Verde como um parceiro privilegiado e estratégico para a segurança cooperativa na região oeste africana e no Golfo da Guiné e para a diplomacia da paz e tolerância.