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Empresas de Santo Antão nas obras de recuperação da ilha

O Primeiro-Ministro reafirmou este compromisso durante o ato de lançamento do Programa de Recuperação dos Estragos em Santo Antão, que aconteceu esta quarta-feira, 14, na Câmara Municipal de Ribeira Grande, em Ponta do Sol.

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Conforme Ulisses Correia e Silva, a política do Governo é fazer com que as localidades, neste caso os municípios de Santo Antão, estejam diretamente implicadas em tudo o que é processo de intervenção na ilha.

“Quer dizer que as obras que vão ser realizadas, as infraestruturas que vão ser reconstruídas terão participação de empresas locais. A regra é que obras de até 30 mil contos irão, através de concursos, privilegiar empresas locais ou domiciliadas na ilha.  É uma forma de revitalizar a economia local, permitir que as pequenas e médias empresas se organizam, tenham o seu alvará e criam condições e capacidade de ter mercado para a intervenção, no sector importante que é o de construção civil”, sustentou.

Para o Primeiro-Ministro é um sector que gera empregos e dinamiza uma série de outras atividades económicas relacionadas, nomeadamente o comércio, que tem impacto positivo sobre o lugar e o sítio onde as obras são realizadas.

“Assim cada ilha terá a sua atividade económica suficiente para gerar empregos e rendimentos”, diz.

Ainda durante a apresentação do Programa de Recuperação dos Estragos em Santo Antão, o Chefe do Executivo agradeceu, em nome do Governo e de todos os santantonenses, o “firme engajamento da União Europeia, que agiu em tempo recorde e com um volume de investimentos importante, para ajudar Santo Antão”.

“Com o apoio de 770 mil contos concedido pela União Europeia o arranque da reconstrução na ilha já começou. Começou com um processo de identificação das necessidades e lançamento dos concursos para reabilitação e requalificação das infraestruturas rodoviárias e outras, nos municípios afetados. Depois haverá um segundo processo direcionado para a reposição da normalidade da vida agrícola, materiais, equipamentos e meios de produção que foram destruídos, como diques, furos e propriedades”, esclarece o Primeiro-Ministro, para quem é importante desenvolver uma ampla intervenção para repor a normalidade e evitar, com infraestruturas bem planeadas e construídas, que situações do género voltam a acontecer.

O Primeiro-Ministro presidiu ao lançamento do Programa de Recuperação dos Estragos, no salão Nobre da Câmara Municipal da Ribeira Grande, num ato que contou com intervenções do autarca local, Orlando Delgado e do Embaixador da União Europeia, Manuel Pinto Teixeira.  Os outros autarcas da ilha fizeram-se presentes, além das forças vivas de Santo Antão.