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Governo quer elevar o turismo da ilha Boa Vista a outro patamar de desenvolvimento

O Governo de Cabo Verde quer elevar o patamar de desenvolvimento do turismo da ilha Boa Vista, tornando-o num turismo “de qualidade, inclusivo e para todos”. Afirmou o Ministro das Finanças, Olavo Correia, na cerimónia de posse dos novos órgãos municipais eleitos, que teve lugar na última sexta-feira, 30 de setembro, na cidade de Sal Rei.

“Os ingredientes existem” para se atingir esse desiderato, conforme Olavo Correia. “Para além da resolução dos muitos problemas básicos que apoquentam os nossos cidadãos e as famílias, temos que ter capacidade de construir um projeto futuro que dinamize a economia da ilha, aliado ao turismo, crie riqueza, oportunidades de emprego e rendimento para que nos próximos cinco a dez anos, esses problemas sejam minimizados”.

Nesse âmbito, o Governo garantirá a implementação de políticas e medidas “para tornar a Boa Vista num destino turístico cada vez mais de referência e promover e atrair mais investimentos externos para a ilha”, afirmou Olavo Correia.

O Ministro das Finanças referiu ainda que o Governo quer atribuir mais recursos, mais parcerias e mais competências para aos municípios. “Este é um compromisso, não uma promessa. Trabalharemos juntos, governo central e local, para o desenvolvimento das ilhas. É neste sentido que o Governo vai disponibilizar mais recursos aos municípios, mediante regras claras e transparentes, para investirem nos projetos e na requalificação do próprio município”.

Neste âmbito, avançou o Governante que, mediadas já foram tomadas, em sede orçamental para 2016 e que vai também entrar no de 2017, para isentar os municípios do pagamento do IVA sobre os investimentos estruturantes.

No empossamento dos novos órgãos municipais eleitos, Olavo Correia sublinhou que este Governo se pauta por “boas relações de colaboração e de cooperação institucional entre os dirigentes dos serviços do Estado e as Câmara Municipais devem ser cultivadas e orientadas pelo estrito interesse público”.

Frisou ainda que, o Governo não é oposição a nenhuma câmara municipal e não vai comportar-se como oposição ou competidor por territórios eleitorais nas suas relações com os municípios.

“O Governo orienta-se por uma atitude positiva na relação com os municípios. Uma relação baseada na necessidade efetiva que o país tem de convergir a governação central e local para o alcance dos objetivos do desenvolvimento”.