O ato aconteceu, na passada quinta-feira, 04 de agosto, nas instalações do Instituto Nacional de Saúde Pública, com a participação de vários parceiros nacionais e Internacionais.
O estudo encomendado pelo INSP, com o financiamento do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), incidiu nos concelhos da Praia, São Filipe, Maio, Boa Vista e São Vicente. Teve por objetivo conhecer os comportamentos, atitudes e práticas em relação ao mosquito vector, e ao Zika, a fim de adaptar e definir as intervenções, a nível da comunicação e dar uma resposta nacional às necessidades das pessoas.
De acordo com os dados avançados, registou-se um conhecimento considerável sobre o vírus Zika, as causas da doença e medidas preventivas, particularmente nas zonas em que foram notificados mais casos. No entanto, verificou-se que a população faz pouco caso para tomar medidas de prevenção contra a proliferação do mosquito transmissor a nível do seu bairro.
Para a representante do INSP, Dra. Margarida Cardoso, trata-se de um instrumento importante que vai fornecer as autoridades, informações indispensáveis para a definição de estratégias de combate a esta epidemia.
“Este estudo será fundamental para as instituições tomarem decisões e medidas preventivas.”
O estudo ora socializado, trata-se de um diagnostico comunitário feito junto dos indivíduos a partir dos 15 anos, (830 inquiridos) residentes nos agregados familiares nos centros urbanos permitindo recolher informações úteis à melhor compreensão da problemática do ZIKA e contribuir para uma melhor aferição dos Comportamentos, Atitudes e Práticas da população.