No encontro realizado numa das salas da sede do IEFP, na cidade de São Filipe, o Ministro da Economia e Emprego, José Gonçalves pôde auscultar as preocupações e sugestões dos empresários garantindo a sua socialização junto do Governo.
A carga fiscal alta, as tarifas de água e energia que são praticados na ilha, a deficiente fiscalização no sector do turismo, o código laboral que só protege os trabalhadores, assim como a falta de equipamentos no Porto do Vale dos Cavaleiros e o problema dos transportes, aéreo e marítimo, foram preocupações lançadas no encontro.
Para o Ministro são questões pertinentes que irão merecer a maior atenção do Governo.
De passagem pelo Fogo – depois de ter representado o Governo nas Festas de São João e do Município da Brava, José da Silva Gonçalves recebeu ainda os promotores de dois grandes projetos que poderão nascer na ilha a médio prazo, como é o caso do Aloé Vera Resort, um empreendimento turístico pertencente ao Sal Holiday Group, constituído por hotéis de cinco estrelas, com capacidade total para 150 quartos e que representa um investimento global a rondar os 7 milhões de contos (62.4 milhões de euros).
Para garantir esse investimento, que irá criar cerca de 350 empregos diretos, os promotores solicitam ao Governo a iluminação da pista do aeródromo de São Filipe para que essa infraestrutura possa receber voos noturnos, inclusive com ligações entre o Sal e Boa Vista e a cidade dos Sobrados (São Filipe).
Outro projeto estruturante para a ilha do Fogo apresentado ao Ministro da Economia e Emprego é a linha de teleférico no circuito turístico Achada Fora/Bordeira/Boca Fonte pelos representantes do Consórcio LUCSAN/CPR.
Este teleférico moderno, alimentado por energia solar, deve partir de Achada Fora até Bordeira, e deste local para Boca Fonte, no interior da Caldeira, situada a 1.700 metros de altitude.
São projetos que o titular da pasta da Economia e Emprego viu com bons olhos. Porque, para além de criarem emprego, devem impulsionar ainda mais o turismo na ilha do Fogo.
