O Ministro do Desporto, Fernando Elísio Freire, visitou esta manhã as Sedes dos Comités Olímpico e Paralímpico Cabo-verdiano (COC e COPAC), na qual mostrou toda a abertura do Governo em tudo fazer para melhorar o ambiente em que operam estas instituições, prometendo, de acordo com as necessidades das mesmas, rever a legislação que rege os princípios destes Comités.
No que toca, particularmente, ao Comité Olímpico, Fernando Elísio Freire avançou que o Governo já deu indicação à Presidente do COC, no sentido de enviar ao executivo todas as alterações possíveis na legislação de uma forma que este Comité possa fazer o seu trabalho de uma forma tranquila e com resultados.
Exemplificou a Lei das Associações que, por exemplo, não permite que haja um conjunto de Federações em Cabo Verde. Assim, defende o Ministro, que “é preciso flexibilizar a Lei”, acrescentando que o objectivo é “melhorar o ambiente em que opera o COC”.
Ainda em relação ao Comité Olímpico Cabo-verdiano, a tutela do Desporto salientou que o Governo vai, junto com a Câmara Municipal da Praia, identificar e disponibilizar um espaço para albergar a Sede do COC. Pois, segundo o Ministro, “o Movimento Olímpico Internacional é uma organização que luta pela paz mundial e a afirmação dos direitos humanos, por isso Cabo Verde deve dar o exemplo, sendo um país que defende a democracia, a integração dos jovens e a igualdade de oportunidades, com a criação de melhor ambiente e condições para que o COC seja exemplo em África e no Mundo”.
Relativamente ao Comité Paralímpico, o Ministro avançou que o Governo recebeu com entusiasmo a proposta desta instituição de se construir a Casa Paralímpica, um centro de alto rendimento para atletas paralímpicos, o que permitirá a Cabo Verde ter melhores condições de disputar medalhas nas grandes competições e da sua afirmação na defesa dos direitos e garantias das pessoas com deficiência.
Neste sentido, mostrou todo o empenho do Governo em melhorar e adaptar toda a estrutura da Administração Pública, da necessidade de valorizar o Comité Paralímpico, pois Cabo Verde tem capacidades e potencialidades. “O objectivo é potenciar ainda mais o COPAC e criar todas as condições para que possam exercer o seu trabalho com a máxima eficácia”, concluiu.
