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Primeiro-Ministro promete ainda este ano alterar ambiente de negócios no país

Depois de um diálogo aberto realizado nesta quarta-feira, 25 de Maio, com empresários e associados da Câmara de Comércio Industria e Serviços de Sotavento (CCISS), o Primeiro-Ministro, José Ulisses Correia e Silva, prometeu envidar todos os esforços no sentido de, ainda este ano, alterar, no essencial, o ambiente de negócios que se vive em Cabo Verde.

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Começando pela questão fiscal que, para José Ulisses Correia e Silva “ não é só um problema da carga fiscal, mas sim, de relação da administração fiscal com os utentes e contribuintes”, passando pelos pagamentos do Estado às empresas e particulares que, neste momento, existem dívidas acumuladas, são impasses que o Chefe do Governo prepara para resolver em breve.  

O que se pretende, garante, é começar a libertar todos os recursos para que as empresas possam ter condições de funcionarem e de pagar os seus fornecedores. Até porque, explica, “ quando o Estado deve a uma empresa em valores altos, isso vai criar problemas à empresa, que também vai passar a dever a um outro, e assim por diante, até chegar às casas das pessoas. Muito do desemprego e a pobreza que se vive hoje no país, resulta dessa cadeia que não está a funcionar”, analisa o Primeiro-Ministro.

Criar uma conta corrente fiscal, de forma que a o Estado possa fazer avaliações com os contribuintes que também devem ao Estado, é uma solução, no entender do Primeiro-Ministro, para que não haja bloqueios neste sentido.

A redução da Carga Fiscal e o financiamento das empresas, são outras medidas que Ulisses Correia e Silva lembra que constam do Programa do Governo, no sentido de alavancar o sector privado.

Da parte dos empresários, o Chefe do Executivo ainda ouviu algumas preocupações em relação ao sector dos portos, em particular aos custos efctuados pela Enapor em operações portuárias, cujos valores são extremamente onerosos para quem está no negócio de exportação. Sobre este assunto, José Ulisses Correia e Silva promete a sua resolução com brevidade.

E prioritário nisso tudo, concluiu o Primeiro-Ministro, é uma mudança de atitude do Estado em relação aos operadores económicos.