“A estratégia económica desse governo passa pela penetração no continente africano, tanto ocidental, como lusófona”, destaca o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva hoje, data em que se celebra o Dia de África.
De acordo com o chefe do governo é um mercado em potencial e em crescimento. Basta ver, diz o primeiro-ministro que vários países e empresas de diversas nacionalidades estão a penetrar nesse mercado. Por isso, argumenta Ulisses Correia e Silva “porque é que Cabo Verde não cria as condições para que os nossos empresários sozinhos ou em parceria com empresários de outras latitudes possam também penetrar nesse mercado, com vantagens da internacionalização da económica cabo-verdiana”.
O primeiro-ministro lembra que “Cabo Verde está integrado na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que dá vantagens comerciais nas relações, por isso, deve-se aproveitar dessas oportunidades para criar as devidas condições para que os empresários possam se internacionalizar”.
Até porque, reafirma Ulisses Correia e Silva, o governo está politicamente interessado em abrir as portas, quer no diálogo político, quer a nível de instrumentos de governação, para que as nossas empresas possam ter acesso a um mercado mais alargado que o nacional.