O Primeiro-Ministro, José Maria Neves, considerou, numa visita no final desta manhã ao aeroporto internacional da Praia-Nélson Mandela, “marcante” a obra em curso da expansão e modernização do aeroporto internacional da Praia, Nélson Mandela, com tudo o que representa enquanto exemplo de esforço de modernização do país e para o reforço da dinâmica de crescimento, não só, de Santiago, mas também, e de toda a região Sul de Cabo Verde.
“Esta obra é uma obra marcante, que marca a diferença e que marca uma grande modernidade de Cabo Verde. É a porta de entrada da capital, estamos a investir aqui 32 milhões de contos e Praia vai ter um grande aeroporto e vai garantir com certeza a transformação da ilha de Santiago e da região sul de Cabo Verde num importante espaço de crescimento e desenvolvimento do país”, sublinhou José Maria Neves à comunicação social, durante a visita.
Daí que o Chefe do Governo achou por bem “assinalar a grandeza desta obra e o fermento que ser para a transformação de Cabo Verde e da região sul, gerando muito mais empregos e dinâmicas de crescimento”. Isso para responder também ao questionamento dos jornalistas se a referida visita não iria contra a “exigência de isenção” por parte do Código Eleitoral, já que acontece a quatro dias das legislativas.
Sobre isso, Neves reforça que se “o código exige isenção, o código não exige a paralisação do país”. Até porque não se trata de nenhuma inauguração ou lançamento de primeira pedra e nem nada disso, trata-se simplesmente de uma visita, na qualidade ainda de Chefe do Executivo, a uma obra já há algum tempo em curso para conferir do andamento da mesma.
Esta segunda fase da expansão e modernização do aeroporto é co-financiada pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e pelo Governo cabo-verdiano e as obras consistem na extensão do terminal de passageiro, na remodelação do terminal de cargas e na extensão da plataforma de estacionamento das aeronaves.
Com estas intervenções o aeroporto que ocupa atualmente uma área de 6.960 metros quadrados, passará a dispor de uma área de 10.700 metros quadrados que permita duplicar o o fluxo de passageiros/ano para 800 mil e o processamento de bagagens, com o aumento do número de tapetes para o seu processamento e tramitação.
O projeto inclui também o aumento de número de balcões de “check-in” e dos postos de fronteira, o que irá permitir uma maior celeridade nos procedimentos com reposicionamento dos serviços operacionais para tornar o aeroporto mais fácil de gerir.
De recordar ainda que o plano de negócios da ASA do período 2012-2018 inclui ainda a modernização das infraestruturas aeroportuárias do Sal e da Boa Vista, todas em curso, e também do aeroporto internacional de São Vicente, num pacote de investimento total de 62 milhões de euros.
Ambos os terminais de passageiros dos aeroportos internacionais Amílcar Cabral, no Sal, e Aristides Pereira na Boa Vista são alvos de intervenções de expansão e modernização dos seus terminais de passageiros.
Quanto ao aeroporto Internacional Cesária Évora em São Vicente, será modernizado o sistema de navegação aérea e de vigilância, já foi concluída a construção da torre de controlo do Aeroporto e todos os aeroportos e aeródromos do país verão renovados os seus instrumentos de segurança.
