“O Programa Casa para Todos, através dos subprogramas Habitar, Pró-Habitar e Reabilitar, está a fazer morar o sonho de mais de 6.000 Famílias em habitações condignas”, reiterou nesta segunda-feira, 05 de Outubro, o ministro de Habitação, Antero Veiga, acrescentando que cerca de 16.000 famílias estão a receber ajudas na reabilitação de suas casas.
O ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território, fez estas declarações na abertura de um workshop de dois dias que decorre na Cidade da Praia, sob o lema “Reabilitar com inovação e Sustentabilidade”. Este evento é promovido pelo Instituto Nacional de Gestão do Território (INGT), em parceria com a ONU-Habitat, para assinalar o Dia Mundial do Habitação.
Referindo-se aos apoios que as famílias vêm recebendo para a reabilitação das suas moradias, Antero Veiga disse que estas acções evidenciam os esforços do INGT, do Programa Operação Esperança e do Ministério da Família, em “estreita parceria com os Municípios e as Organizações da Sociedade Civil”.
“E ainda há gente a dizer que as Associações Comunitárias não merecem ser apoiadas financeiramente?”, Questionou o ministro, para depois acrescentar que o país tem um “desafio grande” no domínio da reabilitação e da requalificação urbana.
Reconheceu, por outro lado, que “são inúmeras as moradias que carecem de reabilitação” e que o saneamento desta situação “nunca será esforço de uma legislatura.
“Estamos cientes de que os desafios da dinâmica dos anos a seguir à independência, a reconversão da nossa economia, a afirmação de novos centros, a busca de novas oportunidades, promoveram um nível de mobilidade de grandes dimensões. Isso tem vindo a ter um enorme impacto em novas necessidades habitacionais” reconheceu o ministro de Habitação.
Segundo ele, o espaço urbano “carece de requalificação”, existindo uma urgente necessidade de uma intervenção.
“O Estado, ciente das suas responsabilidades de orientação estratégica, mas também de precursor e indutor, deve apoiar, e está a apoiar, esse grande esforço nacional que, legitimamente, deve continuar a ser de todos e de cada um, em frentes de parcerias fecundas, tanto com os Municípios, como com as ONGs e Associações Comunitárias no geral”, apontou Antero Veiga.
O ministro aproveitou a oportunidade para, uma vez mais, agradecer o papel dos parceiros nacionais e internacionais e, em particular, o Escritório Comum das Nações Unidas e da ONU-HAITAT, pela colaboração ao longo dos anos.
“Com efeito, este é um processo onde a comparticipação, a implicação e a responsabilização activa é essencial, e só esse caminho nos levará a novos ganhos e nos permitirá enfrentar os desafios do desenvolvimento sustentável, com confiança de sucesso”, rematou Antero Veiga.
