A República Popular da China vê com bons olhos o reforço da cooperação com Cabo Verde, sobretudo no que concerne ao intercâmbio Cultural, defendeu este fim- de semana a Vice-Ministra da Comissão da Saúde Nacional e Planeamento da China, Cui Li, após uma visita de cortesia ao Primeiro-ministro, José Maria Neves, ela que se deslocou ao nosso país em representação do Governo de que faz parte nas comemorações centrais dos 40 anos da Independência Nacional.
Cui Li não tem dúvidas de que a República Popular da China tem sido um forte aliado de Cabo Verde, mesmo antes da Independência, foram um dos aliados do PAIGC na luta pela Independência Nacional, e se depender da vontade do seu Governo o gigante asiático continuará a ser um dos principais parceiros de desenvolvimento das Ilhas.
Trata-se de uma cooperação muito bem sucedida, sobretudo em matéria das infra-estruturas e da educação, inclusive superior, e que muito tem contribuído para o sucesso de Cabo Verde nesses 40 anos de Independência, nas mais diversas áreas como como a saúde, a educação, a agricultura, economia, desporto, etc., sobretudo ao nível das infra-estruturas.
E vários são os exemplos desta cooperação com algumas das principais e mais emblemáticas infra-estruturas a contra com a assinatura chinesa, nomeadamente a barragem do Poilão, a primeira do país, a Assembléia Nacional e o Palácio do Governo, dezenas de liceus, a nova Escola Técnica e Profissional de Santa Maria, o Estádio Nacional, apenas para referir alguns, sem contar com as centenas de estudantes que passaram ou estão a estudar em universidades chinesas.
Nos novos tempos que correm, a China, assim como Cabo verde, quer dar um novo alento a essa cooperação, agora com o reforço do intercâmbio cultural, conforme apontou a representante governamental chinesa.
Assim, a conversa com José Maria Neves, deu conta Cui Li, serviu para analisarem e perspectivarem “novas formas de cooperação para os próximos anos”. Cabo Verde, assinala, tem conseguido “grandes sucessos” nesses 40 anos da sua Independência e que lhe valeram a subida recentemente a País de Rendimento Médio e a China quer continuar a fazer parte dessa história enquanto aliada, destacando “a sociedade harmoniosa” construída com forte aposta do povo e do Governo em sectores importantes como a educação, cultura, saúde e desporto.
E conclui, a representante chinesa que o seu país pretende “mobilizar esforços para aprofundar ainda mais essa cooperação de modo a beneficiar mais os dois povos”.