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Transparency International: Cabo Verde com menos percepção de corrupção entre os PALOP

A Transparency International – organização não-governamental cujo principal objectivo é a luta contra a corrupção, com sede em Berlim, Alemanha – acaba de posicionar Cabo Verde no 42º lugar, com uma classificação de 57, num total de 175 países avaliados.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira, pela Organização Não-Governamental, Transparency International 2014, que classifica o nosso país no segundo lugar entre os países africanos com menor percepção de corrupção, depois de Botswana (31º lugar), e o segundo da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa, CPLP, à frente do Brasil, que ocupa a posição 69, e São Tomé e Príncipe, no posto 76. Moçambique em 119º, Timor-Leste em 133º, Angola e Guiné-Bissau estão ambas em 161º.

Numa escala de 0 (“percepção de ser altamente corrupto”) a 100 (“percepção de ser muito limpo”) a que foram submetidos 175 países, Cabo Verde surge com 57 pontos.

As políticas implementadas pelo Governo, nomeadamente a consolidação da Governação Electrónica, as reformas financeiras com aprofundamento da implementação do novo regime das aquisições públicas, o reforço da implementação do plano para combate da corrupção, lei de branqueamento de capital, o desenvolvimento e o exercício de uma cidadania e democracia contribuíram certamente para a manifestação de eventuais fenómenos de corrupção, pouco expressivos no contexto nacional cabo-verdiano.

O Governo mostrou-se muito satisfeito com esta posição de Cabo Verde, reconhecendo o esforço de boa governação que o Executivo tem desenvolvido, em prol do desenvolvimento do país e da sociedade cabo-verdiana.

Para o Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Démis Lobo Almeida, que falava à imprensa sobre a reunião do Conselho de Ministros, o relatório vem, mais uma vez, confirmar que Cabo Verde tem uma administração transparente, com politicas de combate à corrupção o que demonstra que, “ao longo do seu percurso tem se destacado por uma administração transparente, por ter índices muto baixos de corrupção, pois pensamos que é algo que contribui sobremaneira para a elevação ainda mais do prestigio do país na arena intrnacional”.

No topo da classificação deste ranking estão a Dinamarca em primeiro lugar, seguida pela Nova Zelândia, Finlândia, Suécia, Noruega, Suíça, Singapura, Holanda, Luxemburgo e Canadá. A lista que é divulgada anualmente, estima o grau de corrupção de sector público percepcionada pelos empresários e analistas dos respectivos países, e está organizada do menos corrupto (1º lugar) para o mais corrupto (175º), a que corresponde uma escala de 90 -100 pontos (livre de corrupção) a 0-9 pontos (muito corrupto).