O Primeiro-Ministro, José Maria Neves, procedeu, no final de semana, ao lançamento da primeira pedra de mais um projecto Casa para Todos, desta feita no Paúl, em Santo Antão, que irá construir 150 habitações, para além de que, como anunciou o Ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território, Antero Veiga, o Governo irá apoiar a Câmara Municipal local na vertente requalificação de habitações em estado de degradação.
No coração da Cidade das Pombas, município do Paul, Ilha de Santo Antão, vão ser erguidas, nesta primeira fase, 48 habitações no quadro do projecto “Casa Para Todos”. Para Jose Maria Neves que presidiu a cerimónia de lançamento das obras, este é um programa “ambicioso”, através do qual cada cabo-verdiano terá oportunidade de ter uma ” habitação condigna, independentemente dos seus rendimentos”, destacando o caracter integrador desse projecto.
O Chefe do Governo considerou na ocasião que, contrariamente ao que se ouve dizer nalguns lugares – que casa para todos é só para alguns que têm rendimento – “o projecto Casa para Todos é realmente ‘para todos’, desde os que não têm quaisquer rendimentos até aos que têm rendimentos até os 180 contos mensais.
São 26 habitações de classe A (para pessoas com rendimentos dos zero aos 40 contos mensais), 14 de classe B (para pessoas com rendimentos entre os 40 e os 100 contos mensais) e oito de classe C (para pessoas com rendimentos entre os 100 e os 180 contos mensais), além de outros equipamentos comunitários, nomeadamente, arruamentos, espaços verdes e de lazer.
Outra componente deste projecto, na cidade das Pombas, será a construção da sede social do (Clube Desportivo) Paulense como contrapartida social já que o clube cedeu o terreno que lhe pertencia para essa construção.
O concelho do Paul deverá beneficiar, no final do projecto, de 150 habitações construídas no âmbito do “Casa para Todos” e o Governo vai continuar a apoiar a Câmara Municipal local na vertente requalificação de habitações em estado de degradação.
153 mil contos é o quanto vai custar esta obra que deverá gerar 40 empregos directos e 123 empregos indirectos, factores que terão impacto na qualidade de vida dos paulenses.
