O Primeiro-Ministro, José Maria Neves, efectua, na manhã desta terça-feira, 13 de Novembro, uma visita a algumas infra-estruturas ligadas à agricultura nos concelhos de São Lourenço dos Órgãos, Santa Cruz e na Praia e que fazem parte dos últimos investimentos do Governo no quadro da modernização e dinamização do sector agrícola e do agro-negócio.
Assim, às 10h00, em São Lourenço dos Órgãos, o Chefe do executivo irá conferir de perto o projecto de reabilitação em curso dos viveiros de fruticultura e plantas florestais em Serrado e que esteve até recentemente encerrada devido a falência do furo que abastecia aquela infra-estrutura. No âmbito deste projecto orçado em cerca de 4.200.000$00 ECV, fez-se um novo furo e instalou-se um novo sistema de bombagem a energia solar, com o objectivo de permitir a reactivação do viveiro e a produção de plantas sãs e de qualidade.
O segundo ponto da visita, prevista para as 11h00, será a Cooperativa 13 de Novembro em Achada Fazenda, Concelho de Santa Cruz e que em tempos teve um papel importantíssimo tanto no abastecimento do país com produtos agrícolas, como em termos de emprego e sustento para as famílias da região. Recorda-se que esta cooperativa esteve encerrada durante 17 anos devido à falta de investimentos e abandono, mas graças ao esforço do Governo que investiu perto de 5.600.000$00 na sua reabilitação, está prestes a reabrir as portas. Deste projecto de reabilitação fazem parte a entrega aos agricultores de duas parcelas de fruticultura de papaia e banana e, no futuro, está prevista a integração da horticultura com a comparticipação integral dos agricultores. Também esta obra será entregue à gestão dos agricultores após conclusão.
Às 12h30, José Maria Neves encerra esta visita com uma passagem pela Escola Hidropónica de Achada S. Filipe, na cidade da Praia, mais uma obra em curso e que deverá ser inaugurado ainda este ano. Este último é financiado pelo Governo Espanhol e tem como grande objectivo a promoção e intensificação desta técnica inovadora em Cabo Verde, como forma de melhorar a produção agrícola no país, recordando que essa técnica permite a economia de água e de solos, dois bens raros num país arquipelágico e de pequenas dimensões como é o caso de Cabo Verde.