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Cabo Verde entre os três primeiros países da África subsaarianos em matéria de liberdade económica

 

Na origem desta performance estão, como sublinha o próprio relatório da "Heritage Índex of Economic Freedom", as notáveis melhorias em pelo menos seis dos 10 quesitos averiguados e que conduziram a uma "forte performance económica" no último ano.

De acordo com o documento, o arquipélago registou significativas melhorias no seu crescimento (mais quatro por cento), bem como nos investimentos nas infra-estruturas e também a liberalização das trocas comerciais que resultaram na melhoria do ambiente de negócios.

Assim, Cabo Verde conseguiu 64.6 pontos num conjunto de 46 países, com a particularidade de ser o único no pódio da nossa sub-região a registar uma subida no score, um aumento de 2.8. Já as Maurícias registaram queda (-0.1 em relação ao último Índex), assim como Botswana (-1.5), os dois primeiros classificados.

De assinalar as boas classificações em áreas como liberdade financeira (60.0), liberdade de investimento (60.0) e "especialmente" no quesito direitos de propriedades (65.5) que, como sublinha o relatório, "estão fortemente protegidos pela lei, em comparação com outros países da região subsaariana. Outro facto é que a média cabo-verdiana é muito superior à média da nossa sub-região em todos os 10 itens de avaliação.

Um grande factor contribuinte para esta melhoria são, também, as reduções nos impostos individuais, bem como das taxas para as empresas, aponta o "2011 Índex of Economic Freedom" da Heritage Foundation.

Entretanto, o relatório chama a atenção para alguns desafios, no sentido de se conseguir aumentar a competitividade do país e impedir algum "atraso" no objectivo de garantir uma economia mais vibrante. Desafios estes que têm a ver com alguma "ineficiência" de algumas empresas públicas.

O relatório, também, sublinha que o efeito da revisão recente do código laboral não tem sido tão forte quanto se desejaria, devido ao impacto do sector informal. Estes são aspectos em que se deve trabalhar para se conseguir incrementar a competitividade do País. Este Executivo, assim como em 2010 quando Cabo Verde foi considerado dos países mais reformadores do mundo, já deu amostras de determinação em prosseguir com as reformas da administração pública e melhorar a sua capacidade de resposta nos sectores identificados por necessários.´

Veja aqui Cabo_Verde_no_Heritage Índex_de_2011

Ou então, acesse o site do Heritage Foundation http://www.heritage.org/index/