"É que reconhecendo a especificidade do sector das pescas e os efeitos da crise internacional que têm vindo a afectar vários sectores, entre os quais, a pesca, ao longo dos últimos anos, optou-se pela não actualização do preço do gelo, facto que contribuiu para melhorar as condições de centenas de famílias ligadas ao sector das pescas, que viram, assim, amortizados muitos dos custos diários para a actividade da pesca", sublinha a nota da Secretaria de Estado dos Recursos Marinhos.
De facto, o pescador/armador pagava 5 ECV por um quilo de gelo, quando o preço de produção anda à volta de 10/11 ECV.
Para já, o Governo, envidando esforços neste sentido, quer ver a todas essas unidades fabris funcionarem como "verdadeiras unidades empresariais" e as respectivas comissões de gestão possam ter todas as condições para uma actuação virada para o sucesso.
Aproveita a oportunidade para informar que a acumulação da dívida por parte dessas entidades deveu-se, em parte, à venda de gelo abaixo do preço de custo de produção.
