A partir de 2013, Cabo Verde não mais terá acesso aos empréstimos concessionais, para além de perder outras regalias como acesso preferencial a determinados mercados, aumentando as pressões e dificuldades ao país, no que concerne à realização do programa de infra-estruturação do país, em matéria de estradas de acesso, saneamento básico, água, energia, etc., e que o Governo quer acelerar.
"E para fazermos isso temos de ter acesso a recursos. E, se em 2013 passarmos a ter acesso a recursos a preços do mercado, o custo da infra-estruturação do país aumentará substancialmente", explicou o Chefe do Executivo, aos jornalistas, após um conjunto de encontros com instituições sindicais dos trabalhadores e dos patronatos e que decorreu no Palácio da Várzea.
Ademais, é uma questão que está a ser discutida com a Comunidade internacional e que o Governo trouxe a essa reunião em forma de apelo. Esta solicitação do Governo de Cabo Verde vem "no quadro do oitavo pilar dos Objectivos do Milénio, que tem a ver com a construção de parcerias para o financiamento do desenvolvimento", explicou Neves, para que o País possa continuar a cumprir com os objectivos até o ano limite de 2015.