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Primeiro-Ministro satisfeito com desenvolvimento da RTC

Durante a sua visita, José Maria Neves pôde constatar "in loco" as grandes transformações no que concerne aos equipamentos e o espaço físico da RTC, mais concretamente da televisão, que, segundo ele, têm impactado positivamente a qualidade do trabalho prestado à sociedade civil por aquele órgão de comunicação social.

 

Trata-se de um forte investimento com o novo estúdio digital, para além de ampliação do espaço físico e outros equipamentos de ponta cujo financiamento foi conseguido através da banca. Questionado sobre se a via do empréstimo e endividamento será a melhor para o desenvolvimento e crescimento da RTC, Neves responde não ver problemas, desde que seja "sustentável".

 

Mais, defende, "devemos (os cabo-verdianos) ser ousados" para que o país possa crescer e desenvolver, pelo que as empresas terão de arriscar mais. A ousadia, como tem afirmado sempre, é um condimento importante para o sucesso de qualquer empreendimento, pelo que a actual gestão, a empresa está no bom caminho. 

 

Daí que elogia a actual gestão, sendo que "este foi o primeiro Conselho de Administração que ousou ir às instituições financeiras mobilizar recursos para  investimentos", salienta.

 

Contudo, avança que o Governo estará na disposição de efectivar uma "parceria necessária" com a empresa para que se possa estender esse processo de transformação da TCV (Televisão de Cabo Verde), com a modernização dos outros estúdios do país.

 

O Governo estará disposto ainda em ajudar a RTC a mobilizar mais recursos para a continuação do projecto de modernização das suas infra-estruturas e serviços.

PM elogia qualidade do trabalho dos órgãos públicos da comunicação social

Ainda houve tempo para José Maria Neves elogiar os órgãos de comunicação social que diz, serem aqueles que em Cabo Verde, mais primam pela máxima isenção, dando voz e vez a todos, sendo que os outros órgãos, "legitimamente" têm as suas linhas editoriais, onde defendem os seus pontos de vistas e os seus interesses.

O Chefe do Governo teve ainda tempo para um "desabafo", aconselhando os jornalistas a estarem na cola dos políticos, pois que, para além do parlamento, estes têm o poder e o dever de fiscalizar o poder.