"O secretariado é fundamental na preparação das agendas, no cumprimento de funções importantes", afirma, citando exemplos como o secretariado do Conselho de Ministros, das actividades Parlamentar, do Secretariado do Secretario Geral das Nações Unidas, entre outras, que são indispensáveis para o bom desempenho dessas organizações.
As declarações de José Maria Neves foram pronunciadas na manhã desta sexta-feira, durante a cerimónia de abertura do IX Encontro Nacional de Secretariado na sala de conferências do Palácio do Governo, promovido pela Associação de Profissionais do Secretariado de Cabo Verde (APSCV).
O Primeiro-Ministro, quis assim valorizar o papel daqueles que trabalham para garantir o melhor funcionamento dos Executivos, das actividades fim de qualquer organização, destacando a importância, em especial do secretariado, mas de todas as assessorias gerais e especiais nas actividades fins, ou seja no resultado final do trabalho de um Executivo, quer de uma empresa ou organizações.
Assim, Neves mostrou-se em sintonia com a Presidente da Referida Associação, Edna Timas, que apelou ao contínuo apoio do Governo para a criação de mais e melhores condições para o trabalho desses profissionais, em particular ao nível da formação, frisando os vários cursos de secretariado abertos nesses últimos dez anos.
"Eu estou de acordo, também, senhora Presidente, que é preciso melhorar a formação ao nível do secretariado, aumentar o nível de exigência, curso superior sim, específico, só para o secretariado, pensarmos mais nos diferentes níveis de especialização de secretariado para as diferentes áreas de gestão com as especialidades linguísticas que são necessários para o melhor desempenho da função de secretariado", afirma.
Aliás, nos últimos tempos o Chefe do Governo tem posto tónica na importância da formação humana para a competitividade do país, realçando que para vencer os novos desafios que se colocam ao país, é preciso que as cabo-verdianas e os cabo-verdianos sejam "inovadores". É preciso inventar soluções novas, ir para "além do óbvio" para que o país possa ser capaz de gerar riquezas e conseguir financiar o seu desenvolvimento.
A nova conjuntura mundial, lembra, a isso obriga, uma vez que Cabo Verde, enquanto País de Rendimento Médio, não poderá mais gozar dos empréstimos concessionais e outras regalias como as ajudas internacionais que vão se escasseando.