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Madalena Neves recebe chaves do Instituto África Ocidental

De acordo com o director interino do IAO, Corsino Tolentino, o Instituto terá três eixos fundamentais: investigação, formação e comunicação que vai permitir um contacto sistemático entre os investigadores e os decisores políticos.

Tolentino destacou o apoio de todo o corpo diplomático e o papel da Fundação Amilcar Cabral para a materialização deste projecto. Por outro lado, as instituições de pesquisa desta sub-região africana recomendavam a criação do IAO, visto terem comprovado que a falta de conhecimento da nossa realidade é uma das causas do pouco desenvolvimento registado.

A Ministra Madalena Neves, que substituía o Ministro dos Negócios Estrangeiros, realçou a importância da investigação para o desenvolvimento como forma de promover mais integração regional. Neves disse ainda que o IAO é uma instituição inovadora (pelo seu carácter regional e internacional, integrando a CEDEAO, UEMOA e UNESCO) e que consegue também ser diferente e diferenciador por eleger política de investigação, comunicação e partilha de conhecimento como eixos fundamentais, favorecendo a transformação social.

Madalena Neves acredita ainda que o IAO permite à África estar no "comboio de produção de conhecimento" com possibilidades de provocar mudança social, desenvolvimento para os seus povos, sobretudo para os da África Ocidental.

A inauguração foi meramente simbólica. A efectiva será em Setembro, já com o Conselho de Administração do Instituto constituído.