Pelo que constatou, os trabalhos estão bem encaminhados e terá mesmo recebido indicações dos responsáveis pela empreitada, de que, "não havendo nenhum percalço", as obras deverão ser concluídas até início de Julho, podendo ser então entregues ao Governo.
Já a inauguração deverá acontecer por meados de Setembro ou Outubro, já que haverá ainda que equipar e "criar as condições para que a escola funcione em pleno", afirma. Trata-se de uma "grande escola, a primeira escola de hotelaria e turismo nacional, com todos os equipamentos e todas as condições para dar um impulso grande ao desenvolvimento do capital humano nesse sector da hotelaria e turismo", considera.
Isso, acrescenta, "para podermos ter qualidade e sermos mais competitivos". Quanto à capacidade dessa infra-estrutura, ela terá oito salas, cozinha industrial e restaurantes, que deverá servir de apoio aos estabelecimentos hoteleiros e prestar serviços de catering, para de salas de informática, podendo albergar dezenas de alunos.
Instado a responder sobre os últimos dados do turismo que, de acordo com os jornais apontam alguma queda no sector, Neves aponta como causas a crise internacional e também a erupção do vulcão na Islândia e consequente paralisação do sector da aviação, também com consequências em Cabo Verde. Seis milhões de passageiros pelo mundo, centenas de turistas e passageiros encontram-se também impedidos de sair do país para as suas origens devido à paralisação dos voos nesses países.
Todavia é preciso realçar que esse decréscimo ocorre no sector turismo imobiliário apenas, já que no que tange ao turismo hoteleiro, os números dos dois últimos anos estão muito próximos, ou seja cerca de 300 mil pessoas
Contudo, o Primeiro-Ministro diz-se optimista quanto ao futuro próximo, já que as previsões são boas e apontam para a retoma do crescimento nos próximos tempos, ainda que a um ritmo mais lento do que o previsto anteriormente.
A Boavista, por exemplo, mantém boas perspectivas, sendo que a partir de Outubro, com a abertura de mais um grande hotel na ilha, o número de voos charters para aquela ilha deverá aumentar para aproximadamente 47, quase a metade dos voos actuais. Também a ilha do Sal deverá vir a acolher novos hotéis, há já um grande empreendimento em construção no Maio e Santiago e São Vicente mantém também, "boas previsões".
"Apesar da crise, apesar das dificuldades vamos poder também crescer nesse domínio", finaliza.