Considerado um dos sectores estratégicos para o desenvolvimento sustentado de Cabo Verde, a indústria do turismo vem conquistando um grande peso na economia cabo-verdiana. Carlos Pires Ferreira, Director Geral do Turismo, fala dos projectos em carteira, diz que a DGT pretende aumentar significativamente a competitividade internacional do turismo cabo-verdiano e “desdramatiza” a ideia de existir uma sobreposição de funções entre a Cabo Verde Investimentos e a sua Direcção, sublinhando que a aposta na qualidade do nosso turismo deve ser o cavalo de batalha.
Gabinete de Comunicação e Imagem do Governo – Sabemos que assumiu a Direcção Geral do Turismo há sensivelmente 10 meses. Qual o seu maior objectivo como director num sector tão estratégico?
Carlos Pires Ferreira (CPF) – O maior desafio da Indústria do Turismo é fazer com que ela tenha condições básicas para aumentar a sua competitividade. Tudo o que o Governo faz visa incrementar a competitividade do destino turístico cabo-verdiano, com vista a garantir a sustentabilidade económica, social e ambiental, visando uma maximização dos efeitos positivos do turismo em Cabo Verde.
“Um turismo sustentável e de alto valor acrescentado, com o envolvimento das comunidades locais, quer no processo produtivo, quer também no acesso aos benefícios”. Eis a visão do Governo para o turismo que se quer de qualidade, quer a nível dos empreendimentos turísticos, quer dos serviços que são prestados.
GCI – Gov – Essa competitividade que falou passa pelo quê?
CPF – Passa, por exemplo, pela questão da infra-estruturação socioeconómica do país. O Governo está já há alguns anos a empreender uma profunda infra-estruturação económica e social do país, nomeadamente a construção de estradas, a construção de várias outras de infra-estruturas ligadas à electrificação e água, investimento no saneamento básico, a construção de portos e aeroportos, centros de saúde, escolas, entre outras. Para além da infra-estruturação física, há, também, questões relacionadas com o regime fiscal vigente no País (incentivos fiscais e aduaneiros). Neste momento, estamos a fazer uma profunda revisão e modernização legislativa do sector turístico, entre os quais destacamos a revisão da lei de base do turismo, a lei de utilidade turística, a dos empreendimentos turísticos, turismo de natureza e rural, prestadores de serviço, entre outros. Mas também, para o aumento substancial da competitividade do destino, é preciso investirmos na qualificação da oferta. É assim que surge, entre outras iniciativas de formação levadas a cabo pelas entidades competentes, a Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde, cuja missão será o de formar recursos humanos e capacitá-los, à altura de responder aos desafios. Por outro lado, o aumento da competitividade também passará por uma melhor estratégia de promoção do País (que está a ser redesenhada a nível do projecto da “Marca Cabo Verde” e do “Plano de Marketing”, ambos projectos em curso. O Governo está, assim, a criar as bases para um desenvolvimento sustentável do turismo.
GCI – Gov – É aí que está o segredo desta nova direcção?
CPF – Logo no início das minhas funções (11 de Junho 2009), e durante os 3 ou 4 seguintes, tivémos a preocupação de ouvir todos neste processo, ao mesmo tempo que elaborámos um plano de actividades ambicioso, mas com metas bem claras e objectivas. Encontrámos, durante o processo, a vontade e colaboração, sobretudo engajamento institucional, em vários sectores. Isso contribuiu para os resultados até hoje alcançados. Por outro lado, e muito importante, está a questão relativa à motivação dos recursos humanos (lê-se técnicos da DGT), no sentido de transmitir e cultivar a coesão e espírito de grupo. Desde então, aumentamos a capacidade de resposta, com a entrada de mais técnicos, e procedemos à mudança para novas instalações, mais adequadas aos desafios que se avizinham. Em suma, esta nova dinâmica prende-se com um conjunto de factores, em grande parte despoletada pela Visão inserida no plano_estrategico_do_turismo, instrumento recentemente aprovado pelo Governo (31 Dez. 2009).
GCI – Gov – Existe a ideia de que há uma sobreposição das funções entre a Cabo Verde Investimentos e a Direcção Geral do Turismo. Que comentários faz a este respeito?
CPF – Posso dizer que a “Cabo Verde Investimentos” e a Direcção Geral do Turismo têm vindo a trabalhar de uma forma muito estreita e institucionalmente articulada. A DGT trata dos assuntos relacionados com as políticas estratégicas de promoção, em articulação com a “Cabo Verde Investimentos” que, por sua vez, executa-as. Cada um tem competências próprias e complementares. Com vista a atingir um objectivo com sucesso, é preciso que a articulação institucional seja forte e contínua, o que até esta tem acontecido entre as duas entidades. A título de exemplo, estamos neste momento em parceria no que toca ao projecto da imagem de marca e o plano de marketing, dois produtos estruturantes. A CI integra a Comissão Organizadora da II Edição da EXPOTUR – Feira de Turismo de Cabo Verde. Enfim, as relações são óptimas e as acções complementares.
Apostas para enfrentar a crise
GCI – Gov – Como nos descreveria actualmente o quadro do turismo cabo-verdiano?
CPF – Quanto à competitividade, como sabe, nos últimos dois anos, o mundo todo ressentiu-se de uma crise com consequências bastante negativas a nível dos mercados emissores.
Em Cabo Verde, houve um impacto considerável no turismo imobiliário e residencial, como consequência da retracção das economias europeias em período de crise, crise essa que esteve sempre do lado da procura e nunca da oferta.
Relativamente aos fluxos turísticos, e isso relativamente a 2009, conhecemos uma evolução negativa em cerca de 1% comparativamente a 2008. Em contrapartida, tivemos uma evolução positiva de 10%, a nível de dormidas, uma evolução positiva em comparação a 2008, demonstrando que em Cabo Verde as pessoas ficaram por mais tempo. Para nós este é um indicador muito importante que será trabalhado na perspectiva de incrementar a qualidade da oferta, a todos os níveis.
Para 2010 e 2011, perspectivam-se a retomada económica dos mercados emissores e, com isso, a manifestação de interesse, quer para investir em Cabo Verde, quer para nos visitar.
Dito isto, as perspectivas são optimistas. Existem enormes oportunidades de investimento no sector. A retoma é inevitável e já é visível, é certo ainda timidamente. Contudo, Cabo Verde precisa posicionar-se para aproveitar as oportunidades que irão surgir com a retoma efectiva. O Governo está a trabalhar neste sentido. O sector privado, ele, enquanto motor ou agente desse crescimento, terá igualmente que se posicionar para agarrar as oportunidades e vencer.
Mas, acima de tudo, é preciso que tenhamos em conta todas as ilhas, de acordo com as potencialidades de cada uma e trabalhar para uma oferta, que se quer diversificada e complementar. Cabo Verde é Boa Vista e Sal, mas também Santo Antão, São Vicente, São Nicolau, Maio, Santiago, Fogo e Brava.
GCI – Gov – Que medidas foram implementadas para superar a crise em Cabo Verde?
CPF – Quanto à área fiscal o Governo deu indicações muito claras sobretudo às questões de moratórias concedidas aos investidores e aos promotores. Isto é, deu-se indicações no sentido destes promotores e investidores pagarem os impostos e dívidas resultantes de compra de terrenos, tudo isso de uma forma faseada, possibilitando que tenham liquidez para continuarem ou retomarem os seus projectos de investimento. Por outro lado, continuou-se com o quadro de incentivos fiscais e aduaneiros, no âmbito do Estatuto de Utilidade Turística, quadro esse bastante competitivo, segundo muitos investidores. Ainda, todas as acções reformadoras no que diz respeito à facilitação do negócio estão em curso. Outrossim, e como não poderia deixar de frisar, a elaboração, em finais de 2009, e a implementação do Plano Estratégico do Turismo de Cabo Verde, representa mais uma resposta para enfrentar a crise. Este Plano encerra inúmeros projectos estruturantes, alguns já em curso, e que uma vez implementados, contribuirão para a melhoria da conjuntura no sector.
GCI – Gov – Neste particular, quais foram as ilhas mais afectadas pela crise?
CPF- As ilhas do Sal, Boa Vista e também São Vicente, sobretudo em matéria de carteira de investimentos de imobiliária turística, em virtude da retracção do crédito e das incertezas geradas pela crise internacional – e não por suposto bloqueio do Estado, como alguns, a dado momento, quiseram fazer passar esta imagem. Mas como frisei na questão anterior, há sinais de retoma, redesenham-se novas dinâmicas e sinergias, pelo que acreditamos que os investimentos conhecerão uma nova dinâmica. Teremos é que estar atentos às oportunidades, de parte a parte.
Projectos estruturantes
GCI – Gov – Para além da criação da “Marca CV”, quais são os projectos que a DGT tem para o sector turístico em Cabo Verde?
CPF – O projecto “Marca CV” está em curso e já se lançou um concurso nacional para a criação do logótipo para o sector turístico de Cabo Verde. Depois da criação do logótipo, teremos que nos preocupar com a formalização da tal “Marca CV”, através da criação dos vários produtos comunicacionais. É então aqui que surge a pertinência do projecto do Plano de Marketing de Cabo Verde enquanto destino turístico. Temos ainda o Observatório do Turismo que já se encontra em funcionamento ( http://www.observatoriodoturismocv.org ) e brevemente será lançado o barómetro do turismo. Muito brevemente será também lançada a Academia Aberta do Turismo.
O sistema de informação do turismo (SIT) e a revisão legislativa do sector (lei de base do turismo, lei de utilidade turística, empreendimentos turísticos, turismo no espaço rural e de natureza, prestadores de serviço, entre outros), o Inventário dos Recursos Turísticos, as Brigadas de Turismo, o projecto “Excelência no Turismo” (certificação de unidades hoteleiras, produtos e prestadores de serviço, formação e requalificação de destinos), o Código de Conduta do Turismo de Cabo Verde, Sete Maravilhas de Cabo Verde, a Mascote do Turismo de Cabo Verde, o estudo sobre a implementação de regiões de turismo, Fóruns “Pelouros de Turismo”, “Turismo Inclusivo” e “Turismo e Género”, a realização da II Edição da EXPOTUR (Feira de Turismo de Cabo Verde), são, entre outros, alguns dos projectos e actividades a cargo desta direcção geral, para o ano de 2010.
E gostaria de realçar aqui uma questão fundamental: é que todos esses projectos derivam do plano_estrategico_do_turismo, um dos documentos norteadores das estratégias e da visão do Governo para o turismo em Cabo Verde.
GCI – Gov – Quais os benefícios destes projectos para o turismo cabo-verdiano?
CPF- Visam essencialmente o aumento da competitividade do destino e um posicionamento estratégico de Cabo Verde comparativamente aos destinos competidores. Tudo para que sejamos reconhecidos como um destino turístico de qualidade, sustentável, e que tenha em conta as comunidades locais em todo o processo de desenvolvimento do turismo.
Um turismo para todas as ilhas e para todos os cabo-verdianos.
GCI – Gov – Qual o tipo de turismo que acha melhor para Cabo Verde?
CPF – O melhor tipo de turismo é aquele que deverá ter em conta as dez ilhas de Cabo Verde, ou seja, aproveitar ao máximo as potencialidades de cada recurso e transformá-los em produtos de excelência e autênticos. Queremos um turismo de complementaridade entre as ilhas, ressaltando as riquezas de cada uma. Neste momento, o enfoque tem sido dado de forma exacerbada ao turismo de sol e praia. De facto, temos belíssimas e extensas praias e o sol a brilhar praticamente o ano inteiro e com temperaturas de “verão permanente”, contudo, e como forma de enriquecer esta oferta “natural”, teremos que necessariamente trabalhar os outros potenciais produtos, tais como o M.I.C.E., o turismo no espaço rural e de natureza, o ecoturismo, o turismo cultural, entre outros. Diversificando a nossa oferta, necessariamente teremos maior procura, e sobretudo de qualidade, com “clientes” cada vez mais exigentes e interessados em conhecer o “Cabo Verde profundo”. Todos os projectos elencados atrás (nomeadamente o projecto da Marca e Plano de Marketing, Revisão do Pacote Legislativo, Inventário dos Recursos Turísticos, Excelência no Turismo, entre outros) contribuirão para atingirmos os objectivos e resultados traçados. Queremos apostar fortemente na qualidade, em novos mercados e segmentos e apostar de forma inequívoca na cultura cabo-verdiana, enquanto factor diferenciador e de competitividade do destino. Queremos um turismo interno forte, ao mesmo tempo que queremos catalisar o interesse e o investimento da diáspora com vista ao desenvolvimento do sector, ao mesmo tempo que continuaremos a envidar os nossos esforços no sentido de atrair capitais, investimentos e turistas de qualidade para o país.
O caminho a percorrer ainda é longo, contudo, já começamos a trilhá-lo. Sabemos onde estamos e onde queremos ir e como. Cabe a todos (sector público e privado) estabelecermos uma forte parceria com vista a atingirmos o objectivo comum a todos os cabo-verdianos – o de sermos um país e povo de referência nessa região do atlântico.
GCI – Gov – Há a hipótese de se fazer turismo interno?
CPF – Há hipótese sim. Vamos defender isso de uma forma muito consistente, mas temos que trabalhar a vertente dos transportes aéreos e marítimos, no sentido de aumentar as frequências e reduzir os custos das ligações para determinados destinos internos. Por outro lado, há todo um trabalho a ser feito (em grande parte pelo sector privado) no sentido de se adequar as tarifas nas várias unidades hoteleiras e inovar ainda mais na criação de uma oferta rica e de qualidade. Acima de tudo, porque há uma demanda que se encontra reprimida e que acreditamos que tem potencial de crescimento. Isso, mesmo tendo em conta a pequenez do nosso mercado.
GCI – Gov – Neste caso está a pensar no poder de compra dos cabo-verdianos?
Sim. Mesmo tendo em conta um poder de compra limitado, o cabo-verdiano não poderá ser “obstaculizado” no sentido de não conhecer outras ilhas e realidades / vivências do país, porque o custo de transportes e alojamento representa um peso substancial e inibidor. Brevemente iremos entrar em negociação com operadores, bancos comerciais, agências de viagens e turismo, bem como com as transportadoras aéreas e agências de navegação marítima, no sentido de lançarmos um projecto direccionado aos jovens e terceira idade, de modo a terem condições preferenciais para visitarem outras ilhas. O objectivo também será o de possibilitar a cada cabo-verdiano de ter um conhecimento mais profundo de todo o Cabo Verde, o que lhe possibilitará ter uma maior percepção da realidade e assim poder dar um melhor contributo para o desenvolvimento do País. Neste momento vamos iniciar a montagem dos termos de referência (TDR) do projecto denominado “Vá lá fora cá dentro”.
A “Marca CV”
GCI – Gov – O que é a marca CV e o que levou o Governo, através da DGT, a criar “Marca CV”?
CPF – A marca de um País traduz um posicionamento. Cabo Verde, por meio da “Marca CV”, pretende essencialmente desenhar o seu posicionamento enquanto destino de qualidade e diversificado. A Marca é basicamente o que queremos ser daqui a 5 ou 10 anos, tendo em conta aquilo que somos agora. A Marca do país enquanto destino turístico é um processo de contínua construção e consolidação. Ligado ao conceito de uma Marca (conjunto de valores intrinsecamente ligados à visão do Governo para o Turismo – turismo sustentável e de alto valor acrescentado) está o logótipo, o slogan e as mensagens motivacionais. Neste momento, como sabe, decorre um concurso nacional para a criação do logótipo da marca turística de Cabo Verde. Uma vez criado o logótipo, iniciaremos o processo de identificação e operacionalização da melhor estratégia para comunicar a “Marca CV”, marca essa associada a esse logótipo, slogan e mensagens. É nesse âmbito que se insere, por exemplo, o projecto de Plano de Marketing. Mas, por outro lado, vemos a questão da “Marca CV” como um instrumento de negociação, permitindo-nos, por exemplo, negociar condições e/ou contrapartidas sociais, no momento da análise e aprovação de projectos ligados à indústria do turismo. Com uma “Marca” forte, e associado a esta “marca” um conjunto de valores de sustentabilidade, estaremos em condições de atrair bons investimentos e turistas, e isso trará benefícios por demais evidentes para o cabo-verdiano.
GCI – Gov – Que aceitação tem tido o conceito de “marca” junto do operador turístico?
CPF – Os operadores receberam muito bem a criação do projecto. Divulgámos na I edição da “ONDA CV” os resultados de um inquérito feito junto de operadores e instituições nacionais e internacionais, relativamente à percepção do destino “Cabo Verde”. Com os resultados do inquérito, por um lado, e com a recolha de subsídios, por outro, elaborámos os TDR para o concurso da criação do logótipo da marca turística.
GCI – Gov – Com a Marca CV é possível tornar o destino Cabo Verde mais competitivo e mais atraente?
CPF – Sem margem para dúvidas! Porque as coisas ficarão claras, através de um verdadeiro posicionamento internacional de Cabo Verde. Como disse, a Marca deverá transmitir diversidade e qualidade do destino e, com isso, atrairemos, com certeza, as atenções de vários (e bons) investidores e turistas. E sobretudo, repare que tudo o que o Governo está a fazer, em matéria de infra-estruturação socioeconómica, reformas administrativa, legislativa e fiscal, e não só, visam dar corpo a um projecto de marca maior – “a Marca-País”.
Em suma, a “Marca CV” enquanto destino turístico é um projecto estruturante e visa proporcionar um salto qualitativo no turismo que se pretende para Cabo Verde.
GCI – Gov – O que é que vai mudar no turismo cabo-verdiano com o conceito “Marca Cabo Verde”?
CPF – Vai mudar muita coisa. Essencialmente, passaremos a ter um poder negocial muito mais forte e efectivo, no momento da avaliação de novos projectos de investimento, bem como nas acções junto de operadores turísticos internacionais, tendo em conta o tipo de turismo que defendemos para Cabo Verde.
Qualidade, factor fundamental
GCI – Gov – O Primeiro-Ministro, José Maria Neves, no discurso de abertura do fórum “Onda CV”, afirmou que “Cabo Verde tem de apostar mais na produtividade e na qualidade das coisas que faz”. Referia-se, certamente, a uma aposta forte no turismo. O que é que a Direcção Geral do turismo pretende fazer para melhorar a produtividade e a qualidade do sector turístico?
CPF – A questão da qualidade é fundamental. Vamos poder nos diferenciar de outros destinos turísticos, apostando fortemente na qualidade da nossa oferta. Por isso, temos de ter mais e melhores profissionais de turismo. Por outro lado, teremos que trabalhar urgentemente a questão da certificação e acreditação de produtos e serviços.
Outrossim, uma atenção particular deverá ser dada à qualidade dos destinos nacionais, os tradicionais e os “novos”, no sentido de dotá-los das condições necessárias para o seu “auto-desenvolvimento”, uma vez desencadeadas as sinergias decorrentes da procura e da oferta.
Por fim, e não obstante os vários projectos em execução e em carteira, teremos que estar sempre atentos às dinâmicas internas e externas, de modo a nos posicionarmos diante dos desafios e ganharmos as oportunidades.