A realização dessa Conferência Ministerial visa, por um lado, definir um mecanismo regional para orientar e monitorizar a implementação da Estratégia Regional Africana e o Programa de Acção para a Redução de Riscos de Catástrofes, por outro, avaliar e ligar a Estratégia Regional Africana e o Programa de Acção para a Redução de Riscos de Catástrofes com os resultados da Conferência de Copenhaga sobre as Alterações Climáticas, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC) e a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD); e ainda, avaliar e adoptar o Programa de Acção integrado para a Implementação da Estratégia Regional Africana para a Redução de Riscos de Catástrofes para o período 2006-2015, com especial atenção para os investimentos e rastreamento, educação e escolas mais seguras, hospitais e cidades.
Num contexto em que as calamidades naturais vêm provocando consequências nefastas para a humanidade e, numa fase em que o Serviço Nacional de Protecção Civil se afirma enquanto uma instituição de elevada relevância para o país, coloca-se, mais do que nunca, a necessidade de uma efectiva articulação e participação de Cabo Verde na definição e implementação da Estratégia Regional Africana e do Programa de Acção para a Redução de Riscos de Catástrofes, no sentido de estar munido de novas estratégias, técnicas, experiências e mecanismos de operação e acção, bem como novas atitudes e condutas ecológicas, imprescindíveis ao combate e diminuição dos riscos de catástrofes.
Nestes termos se prevê, com esta missão, a preparação da 4ª Conferência Regional sobre Catástrofes Naturais e Inundações na África Ocidental e Central, a realizar-se de 5 a 7 de Maio na Praia, co-organizada pela OCHA, FICV e o Governo de Cabo Verde, visando fazer o balanço da capacidade de resposta e dos mecanismos de coordenação face às catástrofes naturais de 2009 e perspectivar novas respostas.
De passagem por Dakar o governante aproveita a ocasião para, junto da Embaixada de Cabo Verde no Senegal, inteirar-se do nível de preparação do recenseamento eleitoral geral (REGE) e prestar o apoio e esclarecimentos necessários.