De acordo com José Maria Neves, "as Forças Armadas têm tido, nos últimos anos, um relevante papel social, o que tem contribuído para o reforço da sua utilidade e do seu prestígio no seio da sociedade", pelo que a sua utilidade e eficácia já "não são postas em causa".
Isso graças a "uma melhor inserção das FA na sociedade" e que muito tem a ver com as várias reformas feitas na área da segurança nacional e, mais concretamente nas Forças Armadas. (ver também texto: Inaugurada primeira caserna militar feminina de Cabo Verde).
Essas reformas são uma forma de combate à violência na sociedade cabo-verdiana, pois que "o Governo não pode demitir-se das suas responsabilidades", afirmando que o Governo está a cumprir, admitindo, porém que ainda há muito o que fazer.
Violência
A questão da violência, mais precisamente a violência resultante da delinquência juvenil e dos grupos organizados de jovens criminosos, os chamados "Thugs" preocupa sobremaneira o Governo, segundo José Maria Neves que interpela, entretanto a um debate mais amplo e ao envolvimento de toda a sociedade.
Até porque, defende, a violência é um fenómeno que nos diz respeito a todos enquanto famílias, escolas, polícias, Governo, partidos políticos, igrejas. Neves apela aos "princípios da tolerância, do respeito, do diálogo e da não-violência, assim como já feito, aliás, por ocasião da III Reunião do SOL- Rede de atendimento às vítimas da violência com base no género) que decorreu este mês na Praia (ver texto: PM apela Governo apela homens a engajarem-se na luta contra a violência em relação ao género); ou ainda no seu discurso de Ano Novo ao Presidente da Republica (ver texto: Governo e Presidência da Republica preocupados com delinquência juvenil).
Leia na íntegra o discurso__do_dia_nacional_fa, de sua Excelência, o Primeiro Ministro.
