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Cadeia da Praia: Primeiro Ministro inaugura novas instalações esta quarta-feira

 

Com uma capacidade para cerca de 576 reclusos (totalizando uma média de 830 reclusos nos dois complexos) e um número de 144 celas , a nova unidade da cadeia de São Martinho que é composta por três sectores e dividida por duas alas, vai permitir dividir os reclusos por sexo, idade, natureza do crime e natureza da reclusão (com separação entre presos preventivos e condenados).

Na cadeia nova, em relação aos reclusos, ficarão os do sexo masculino, com idade superior a 21 anos e, na antiga, reclusos do sexo feminino e reclusos do sexo masculino com idade inferior a 21 anos.

Das 144 celas referidas, 18 serão disciplinares e duas para visitas conjugais com a devida autorização e selecção dos reclusos.

A estrutura é constituída ainda por salas de guardas prisionais, advogados, técnicos de educação e inserção social; sala para formação profissional devidamente equipada (computadores, Televisão, DVD, etc.); sala de aulas para educação de adultos (parceria com DGAEA); serviço de enfermaria e consultório médico; refeitórios para guardas prisionais e para reclusos; cantina para reclusos; biblioteca; sala técnica; oficina ampliada e melhor equipada (mecânica, sapataria, serralharia, marcenaria e carpintaria) dentro do programa de reinserção social.

Para uma maior segurança na nova estrutura prisional foram instalados modernos equipamentos electrónicos, nomeadamente circuito fechado de televisão que permite melhor vigilância dos reclusos (CCTV); sistema Raio-X e detector de metais; bloqueador de comunicações (telemóveis); rede rádio de comunicações.

Pretende-se dar à cadeia de São Martinho maior sustentabilidade e maior autonomia, diminuindo assim a pressão financeira que a mesma exerce sobre o Orçamento Geral do Estado.

Para tal existem, neste momento, os projectos como a construção de uma padaria de fabrico de pão para consumo da Cadeia, a implementação de um sistema de rega gota a gota e estufa hidropónica, actividades ligadas à pecuária e construção de furos de água que permitirão a sua autonomia no abastecimento deste preciso líquido.

As novas instalações da Cadeia Central vão trazer, assim, melhores condições de funcionamento, maior segurança na intervenção por parte dos guardas prisionais, melhores condições  de habitabilidade, melhor circulação e mobilidade dos reclusos, melhores condições de trabalho e intervenção para técnicos sociais e uma substancial melhoria no atendimento médico.