Num encontro anterior que decorrera num dos hotéis da capital, na semana passada, PAICV e MpD teriam dado claros sinais de um avanço sobre os pontos de desentendimento entre os dois partidos, sendo que só faltaria chegar a acordo sobre dois aspectos, sendo eles a composição do Conselho Superior da Magistratura e a oficialização do Crioulo, tendo este último sido excluído da proposta do PAICV, de acordo com o memorando agora assinado.
É que sobre este aspecto as duas forças políticas continuam a divergir, com o PAICV e o Governo a defenderem claramente a oficialização da língua materna, enquanto a óptica do MpD defende que não estão reunidas as condições para tal.
Ainda no penúltimo encontro os dois líderes deram a entender que esse não seria um empecilho para que se conseguisse a revisão, como acabou por acontecer, tendo o PAICV entendido retirar esse ponto, sendo clara a importância e urgência da aprovação de uma Revisão Constitucional que aborda questões e propostas pertinentes no sentido da melhoria da prestação da Justiça e outros serviços de capital importância.
Para melhor entendimento sobre o acordo e o conteúdo da mesma, veja, na íntegra o memorando ora assinado (me-rc).