Para José Maria Neves, se hoje é possível falar num turismo imobiliário em Cabo Verde é muito também graças aos muitos investimentos feitos por este Executivo que têm ajudado a criar as condições, especialmente, para o aparecimento de empresários nacionais nessa fasquia do mercado, como nas melhoria das infra-estruturas e na problemática de aquisição de solos, etc.
Mesmo o sector das energias apontado como um dos mais problemáticos e vitais para a transformação de Cabo Verde num "cluster" do turismo, como é ambição de ambos Governo e PROMITUR, tem merecido grande atenção e esforço do Executivo como testemunham os mais de 12 mil contos investidos durante os dois governos de José Maria Neves. As dificuldades, essas estão ligadas com questões de fundo que iniciaram com a sua privatização e os sucessivos atrasos dos investimentos para o reforço das capacidades da empresa.
Contudo, para além dos investimentos que estão a ser feitos na construção dos parques eólicos em Santiago Sal, São Vicente e Boavista e ao reforço da capacidade de produção de energias limpas, as centrais eléctricas únicas, por exemplo em Santiago, vai-se proceder à reestruturação da empresa já a partir de 2010.
A intenção é transformá-la em duas empresas de capital social publico-privado, uma para o norte e outra para o sul do país. No que concerne à crise que afecta hoje, principalmente, o sector turístico, Neves salienta que o executivo "tomou todas as medidas que podia e que deveria tomar para a mitigação dessa crise" que "é mundial".
"Não vale a pena fragilizar o Governo ou as autarquias e nem vale a pena responsabilizar as empresas", frisa, apelando que o momento é de união de forças para que juntos possam encontrar as soluções que se impõem para o desenvolvimento do país.
O discurso do Primeiro Ministro, que foi improvisado, será publicado na íntegra na Web site, assim que possível.