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Espanha e CEDEAO reforçam cooperação

 

Esta 36° Cimeira da CEDEAO, para além de histórica, como classificou o próprio Presidente do Governo do Reino de Espanha, José Luís Zapatero, foi "útil e produtiva", diz o PM de Cabo Verde, José Maria Neves.

Isso porque afirma, permitiu a análise de questões importantes que têm a ver com a vida da comunidade (ver texto PM encontra-se com Presidente da Guiné Bissau), mas também permitiu o reforço das relações institucionais entre a Espanha e os países da CEDEAO.

Na presença de Zapatero, foi possível analisar a problemática da Democracia e Governação, a realização dos objectivos do Milénio na CEDEAO e, também, questões ligadas à energia, mais concretamente as energias renováveis, em que Espanha tem larga experiência.

Importante, também, foi o debate sobre a problemática do investimento no comércio e turismo em que o Primeiro Ministro, em nome da CEDEAO fez uma apresentação sobre os desafios e propostas para melhorias nesses aspectos.

De concreto, pode-se depreender pelo comunicado saído desse encontro que as relações Espanha/CEDEAO saem bastante reforçadas com a aprovação de alguns dossiers. Primeiro no que respeita à investigação, desenvolvimento e produção de energias renováveis na região.

Neste particular, a Espanha irá contribuir com um montante aproximado de sete milhões de euros nos próximos cinco anos. De salientar que o futuro Centro de Investigação da CEDEAO nesta matéria irá localizar-se na cidade da Praia.

No que toca à agricultura, desenvolvimento rural e água, a Espanha deverá apoiar projectos, no quadro da União Europeia, com cerca de 124 milhões de euros num período, também, de cinco anos.

As áreas da Formação, desenvolvimento institucional, aprofundamento da Democracia e participação das Mulheres no Parlamento e no Governo serão, igualmente, contempladas com verbas significativas para o seu desenvolvimento a nível da CEDEAO.

"Uma cooperação a todos os títulos inovadora e que vai permitir uma forte aproximação entre a Europa e a África, mais particularmente entre a Espanha e a CEDEAO", considera José Maria Neves.

Veja na íntegra a entrevista_pm__rtc_c.cedeao