Financiada pelo Governo de Cabo Verde e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a Escola de Chão Bom, que custou cerca de 188 milhões de escudos cabo-verdiano, possui 10 salas de aulas, laboratório de Física e Química, biblioteca, Reprografia, uma placa desportiva, entre outras dependências.
Após o descerramento da placa de identificação e a bênção à escola pelo pároco do Concelho, seguiu-se uma visita guiada às instalações e transmissão de mensagens pela representante dos pais e encarregados da educação e demais intervenientes.
O Delegado do MEES no Concelho do Tarrafal, Jacinto Miranda, sublinhou a importância de se ter mais um liceu no Concelho.
"O acto de inauguração da ES de Chão Bom que acabamos de presenciar marca uma nova era. Esta inauguração ganha ainda maior importância e relevância por estar a acontecer no segundo aglomerado mais importante do Concelho do Tarrafal", disse Jacinto Miranda.
Por sua vez, o Primeiro-ministro disse que a escola de Chão Bom deve ser o orgulho de todos e que a democratização do ensino no país permitiu que qualquer cidadão, filho de um pescador, pedreiro, possa sonhar em ser médico, enfermeiro, professor.
"Hoje temos liceus em todas as ilhas, em todos os municípios, mais de 44 liceus, mais 6 liceus em construção, centros de formação profissional, temos a universidade e qualquer cabo-verdiana, qualquer cabo-verdiano pode sonhar que o seu filho pode ser uma médica", salientou Neves.
Neves afirmou que Cabo-verde está cada vez mais a criar oportunidades para os jovens e apontou como exemplos disso a construção de liceus em todo o Cabo Verde, o desenvolvimento do ensino secundário e do ensino superior, a criação da Universidade de Cabo Verde, o programa "Mundu Novu".
