Relativamente ao diploma que cria a Unidade de Informação Financeira (UIF), a Ministra da Presidência do Conselho de Ministros, Cristina Fontes Lima, disse que é um serviço de informação financeiro que funcionará como centro nacional de recolha, análise e difusão de informação, para combater eventuais actividades de lavagem de capitais ou financiamento de terrorismo.
A governante lembrou que em 2002 foi aprovado a Lei de Lavagem de Capitais e, neste momento, no quadro do reforço do sistema financeiro e da pretensão de Cabo Verde fazer do sistema financeiro um dos motores do crescimento e desenvolvimento do País, há a necessidade de garantir os níveis de credibilidade, que a situação internacional de luta contra a criminalidade organizada e o terrorismo exigem.
Neste sentido, esta UIF vai funcionar junto do Banco, integrando representantes do Ministério da Justiça, Ministério Público e da Polícia Judiciária, e concentrará informações relativas a movimentos suspeitos, depósitos e levantamentos elevados, para de imediato se agir e garantir que a lavagem de capitais seja combatida eficazmente, explicou a porta-voz do CM.
"Estamos aqui a fechar o cerco à lavagem de capitais e a criar melhores condições para a aplicação da lei relativo ao assunto", disse a Ministra para depois acrescentar que com isso, querem o Governo e Cabo Verde reafirmar a ideia de uma economia a desenvolver-se em bases sãs e que não compactuarão com uma actividade criminosa a este nível, sem o devido combate.
À margem dos pontos da agenda deste Conselho de Ministros e interrogada pelos jornalistas sobre a data da confirmação formal da adesão de Cabo Verde à Organização Mundial do Comércio (OMC), a porta-voz do CM informou que o acto solene terá lugar no dia 18 do corrente mês, em Genebra (Suiça).
