O Chefe do Governo considerou que 2007 foi um ano "bom para Cabo Verde e que pretendemos com esta proposta de Orçamento do Estado que o ano de 2008 seja ainda melhor. Tudo aponta para uma melhoria generalizada dos princípios indicadores e para uma dinâmica da economia ainda melhor". José Maria Neves garantiu que 2008 será um ano auspicioso para a Nação cabo-verdiana e, por isso, o seu Governo continua firme no seu propósito de manter um forte crescimento da economia e continuar a criar empregos.
Na óptica do Primeiro Ministro, as previsões são para um crescimento do PIB entre os 7 e 8% em 2008, realçando que é a determinação do Governo "ultrapassar esses valores", insistindo num crescimento de qualidade suportado por um contexto de estabilidade macroeconómica que vai prosseguir em 2008.
José Maria Neves reiterou o seu apoio ao sector privado que, no seu entender, está "confiante e a acreditar no futuro"e encoraja esta dinâmica do sector privado nacional comprometendo-se a reforçar as políticas, visando o desenvolvimento empresarial, com prioridade para três campos fundamentais, designadamente a melhoria do ambiente geral de negócios, a densificarão do tecido empresarial e a melhoria das condições de competitividade da economia.
O Chefe do Governo defendeu que o Orçamento de Estado para 2008 é um "orçamento que contempla as políticas socialmente compensadoras, consolidando os ganhos alcançados nos últimos anos a vários níveis como sejam a saúde, a educação, o combate à pobreza e a promoção da solidariedade social.
O OE para o próximo ano ascende a 44,6 milhões de contos, dos quais 27 milhões se destinam a despesas de funcionamento e 17,5 milhões de contos para despesas de investimentos. Este orçamento prevê pela primeira vez um saldo corrente primário positivo (6,4 milhões de contos), libertando assim recursos que poderão ser canalizados para o investimento público.
Uma das prioridades é a continuação da infraestruturação do país em vários sectores, nomeadamente a internacionalização dos aeroportos e portos, a densificação das redes rodoviárias, a mobilização do capital privado para o investimento dos transportes marítimos e aéreos, bem como a produção e distribuição de energia convencional e renováveis. A qualificação humana é outra prioridade grande prioridade deste Orçamento.
(Ler na íntegra a intervenção do Primeiro Ministro)