O CME registou com agrado a dinâmica da Sociedade de Desenvolvimento da Ilha de Boa Vista, uma vez que "os projectos turísticos da ilha encontram-se em funcionamento normal", sublinha José Brito, enquanto porta-voz do Governo, para quem, neste momento, estão em curso um certo número de projectos e ultimamente foi assinado um protocolo com uma empresa para a infra estruturação da ilha, particularmente no domínio das Estradas, energia e água.
Assim, segundo José Brito, a ilha da Boa Vista vai passar a ter, a partir de Agosto de 2008 uma cobertura total de 2000 metros cúbicos de água, e mais 2 mega watts de energia e a previsão para 2009 ronda os 8 mega watts. Nesta ilha será criada um programa de capacidade a nível do topo que "ira responder as necessidades actuais no que diz respeito ao saneamento da sociedade de desenvolvimento da ilha.
Ainda sobre este ponto o Governo analisou as questões de implementação desses projectos tendo em conta a transferência dos terrenos para a sociedade e a necessidade de resolução das questões relacionadas com as indemnizações dos proprietários.
"Sobre isto foi reafirmado mais uma vez que o Estado está disponível e quer mesmo avançar com a questão de indemnização dos proprietários dos terrenos da Boa Vista, nos termos da lei", disse o governante.
Relativamente à evolução sensível do aumento dos preços dos combustíveis nos mercados mundiais, José Brito disse que a ARE apresentou vários cenários ao Governo e "nós pensamos que esta agência poderá informar brevemente das decisões relacionadas com a actualização dos preços desses produtos".
O Governo analisou com muita atenção o Relatório "Doing Business 2008, tendo constatado que o mesmo é extremamente útil e tem algum impacto tanto a nível de Cabo Verde como internacional, porque, conforme José Brito, "permite efectivamente, ter uma ideia global de como estamos posicionado em relação a outros países".
Para José Brito, Cabo Verde é o país que mais atrai investimento em África "e o que queremos é melhorar cada vez mais, pois a pretensão do Governo é aumentar o ritmo das reformas estruturais que estão em curso".
A este propósito, sublinhou, a ideia é "imprimir nova dinâmica" económica e acelerar as reformas no país, resolvendo ao mesmo tempo problemas de planeamento e de maior coerência dos planos da reforma.
Quanto ao projecto agro-pecuário com Angola, José Brito sublinhou que a gestão dos 7 mil e 200 hectares de terreno cedido, no quadro do domínio de segurança alimentar por aquele país a Cabo Verde, situado na província de Kwanza Sul, deverá ser feita através de uma empresa com capitais públicos mas com gestão privada
A concretização desse projecto, conforme o governante, significa também mais uma oportunidade de negócios por parte de Cabo Verde dentro das "relações que tem com o Governo angolano", tendo avançado, entretanto, que se encontra em fase de análise questões técnicas e de mercado para se ver quais vão ser os produtos a serem produzidos nesse terreno, de modo a responder a questão da segurança alimentar em Cabo Verde.