Tendo em conta que a materialização destes investimentos irá traduzir-se por um aumento considerável das actividades de construção civil, o Governo entende que para poder antecipar as pressões sobre o meio ambiente, necessita da colaboração dos arquitectos cabo-verdianos e de sua organização profissional para formulação de melhores políticas de ordenamento e gestão do território nacional.
Para adquirir esta capacidade de antecipação, o Ministro reafirmou "o desejo do Governo de desenvolver relações de parceria privilegiada com a Ordem dos Arquitectos Cabo-verdianos numa base de respeito institucional".
Segundo o governante, as instituições e os cabo-verdianos enfrentam uma situação nova, onde a rapidez nas decisões é um elemento essencial da competitividade de Cabo Verde e de manutenção de um clima favorável aos investimentos. "Por isso devemos ser uma Nação, com capacidade de aprender rapidamente e de nos adaptar às mudanças exigidas pelo processo de transformação de Cabo Verde", explicou.
Neste processo de aprendizagem colectiva, o Ministro reconheceu que os vários componentes da sociedade têm dinâmica diferente, propícia por vezes a conflitos institucionais, pelo que entende que deve haver ponderação entre os diferentes intervenientes, procurando sempre resolver os conflitos num espírito de diálogo permanente e pondo os interesses de Cabo Verde e dos Cabo-verdianos acima de tudo.
O Ministério de Economia, Crescimento e Competitividade "irá portanto, continuar a privilegiar a via de diálogo com todos aqueles que partilham a visão de transformar Cabo Verde num país moderno, competitivo, amigo do ambiente e defensor da nossa identidade cultural", concluiu José Brito.
