Para que tal aconteça, o Chefe do Governo que falava na qualidade de Presidente do CCS-SIDA considerou necessário o envolvimento de todos na luta contra este flagelo, num "djunta mon", designadamente de toda a sociedade civil e política, de modo a "conseguirmos não só combater e debelar esse flagelo, mas também transformar Cabo Verde num país sem Sida".
José Maria Neves afirmou que Cabo Verde tem feito tudo para mobilizar recursos, no plano internacional para se conseguir este objectivo, cujos resultados só podem ser eficazes e eficientes, se houver uma forte descentralização na sua aplicação.
Nesta perspectiva, o Primeiro Ministro é de opinião que as autarquias locais têm um papel fundamental por estarem mais próximas das pessoas e conhecerem mais de perto a realidade de cada município e comunidade, podendo, por isso, dar uma forte contribuição, não só na sensibilização e no esclarecimento da opinião pública, mas também, na criação de condições favorecedoras de apoio aos afectados e na ajuda para melhorar a qualidade de vida dos infectados.
O Chefe do Governo aproveitou a ocasião para felicitar o Comité e as Câmaras Municipais pelo contributo e trabalho que têm desenvolvido no combate ao HIV-SIDA.
O Secretário Executivo do CCS-SIDA, Artur Correia, enalteceu o evento, considerando-o um passo importante e atesta a estratégia fundamental da luta contra aquele flagelo, que visa multisectoriedade e descentralização da resposta ao HIV-SIDA no país.
Para a ilha de Santiago prevê-se um financiamento no valor de 22 mil e 900 contos para 2007/08, sem contar com a verba destinada aos comités municipais, orçada em 40 mil contos para o mesmo período. O fomento de parcerias locais que reforcem a participação das associações de base comunitária, designadamente no apoio à prestação de certos cuidados às pessoas infectadas e afectadas pela doença é outro propósito deste acordo.
