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PM enaltece o papel do empresariado cabo-verdiano no desenvolvimento económico do país

Para José Maria Neves, não há economia pujante e um crescimento sustentado sem o sector privado, assegurando a disponibilidade do seu Governo para apoiar a densificação do tecido empresarial, com vista a ajudar os empresários cabo-verdianos que, no seu entender têm visão e querem desenvolver empreendimentos competitivos, tanto no plano nacional, como no internacional.

Através do Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico da África, BADEA, o Governo conseguiu parte do financiamento do projecto que, por sua vez, retrocedeu à empresa Águas de Cabo Verde para em parcerias com outros bancos realizar este investimento. pm_fabrica_trindade1

José Maria Neves considerou a nova unidade de produção uma referência para os empresários cabo-verdianos, pois, no seu dizer, hoje é preciso "ousar, ter capacidade de empreendimento e assumir os riscos".

O Primeiro-ministro deixou um repto ao sector privado cabo-verdiano, no sentido de preparar e participar no processo de transformação de Cabo Verde como um dos protagonistas e um dos motores dessa mudança.

O chefe do Governo recordou que "estamos num processo de transição que é extremamente complexo, que exige rupturas e resistência e é preciso haver, por isso, determinação na realização das mudanças que são necessárias, mas sobretudo na aceleração do ritmos de investimentos no domínio das infra-estruturas para podermos dar respostas às exigências desse processo de transformação". 

pm_fabrica_trindade_2Cabo Verde neste momento, segundo José Maria Neves, está com dois processos importantes, designadamente o de adesão do país na OMC e outro tem a ver com a parceria especial com a EU, processos esses que vão exigir mudanças internas profundas no país.

A nova fábrica de Águas de Cabo Verde é um investimento de cerca de 400 mil contos que, para além de produzir água, passa doravante a produzir refrigerantes com sabores de laranja, cola e limão.