A lei do álcool que entra em vigor a partir de amanhã, 05 de outubro, segundo o Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, “para além da sua importância, não é mais do que um instrumento nessa luta que estamos a travar” contra o uso abusivo do álcool. “Mais do que uma lei proibitiva, diria que é promotora. Mais do que restritiva das liberdades, promove sim a liberdade individual e ajuda-nos a libertar daquilo que escraviza a um ritmo preocupante a nossa juventude, a nossa sociedade”.
A lei do álcool que entra em vigor a partir de amanhã, 05 de outubro, segundo o Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, “para além da sua importância, não é mais do que um instrumento nessa luta que estamos a travar” contra o uso abusivo do álcool. “Mais do que uma lei proibitiva, diria que é promotora. Mais do que restritiva das liberdades, promove sim a liberdade individual e ajuda-nos a libertar daquilo que escraviza a um ritmo preocupante a nossa juventude, a nossa sociedade”.
Arlindo do Rosário, que falava à margem do Colóquio “O Alcoolismo: suas Consequências para a População e a Proteção da saúde”, que decorreu hoje, 04, na Cidade da Praia, sustentou que “a nova lei do álcool não irá promover nem o desemprego nem o empobrecimento das famílias”, antes pelo contrário, os ganhos sociais, económicos e financeiros resultantes da sua aplicação, serão de longe superiores a eventuais e circunstanciais perdas.
Segundo o governante, combater este fenómeno na sua magnitude tornou-se num imperativo do Estado, sendo certo que se trata de “uma luta difícil, uma luta que necessita de um compromisso de todos”. Pois “Juntos, somos mais fortes, todos, reunidos nesta ampla coalizão de forças e vontades, poderemos sim, travar, reduzir, inverter e vencer o fenómeno de consumo abusivo de álcool”.
“Uma luta individual e coletiva. Uma luta, que demanda respostas, bem elaboradas, inteligentes e criativas, capazes de mobilizar representantes dos poderes públicos, do sector privado, agências de regulação e empresas, organizações da sociedade civil e serviços públicos, personalidades distintas e ativistas sociais, jovens, mulheres e homens, nossos parceiros de desenvolvimento”, disse.
Para o Ministro, o Colóquio sobre o Alcoolismo constitui uma “uma oportunidade para continuarmos a debater a problemática do alcoolismo em Cabo Verde” tendo em conta que o consumo abusivo do álcool constitui um dos fatores determinantes do estado da saúde da população.
Entretanto, ao terminar a sua intervenção, o titular da pasta de Saúde fez o seguinte apelo “não percamos nunca o foco: a grande questão que se nos coloca não é a lei, mas sim o alcoolismo”.