Depois de um longo período de estagnação económica entre 2009 e 2015, a estimativa aponta para um crescimento entre 3,5% e 4,5%, e a previsão e de aumentar para 5,5%, em 2017.
Estes dados quando associados a uma dívida pública decrescente prevista para 2017, favorecem uma melhoria das condições de crédito e do ambiente de negócios em Cabo Verde, permitindo uma maior dinâmica no sector privado e no investimento direto estrangeiro, avançou o Primeiro-Ministro.
Para o Primeiro-Ministro, este crescimento assegura a sustentabilidade de um bom ambiente de negócios no país apoiado pela confiança, que de acordo com o previsto no Programa do Governo, foi e será impulsionada pela estabilidade política e social, pela segurança jurídica, pela estabilidade e previsibilidade monetária, orçamental e fiscal, por um bom sistema de regulação económica e financeiras e por instituições fortes e credíveis.
“Um Governo que tem uma opção clara de crescimento económico assente no investimento privado externo e endógeno. É a transição do modelo anterior, assente na ajuda externa, no investimento público e na dívida pública, para um modelo focado no turismo, na prestação de serviços especializados e na exportação orientada para os mercados como a CEDEAO e os Estados unidos, através da AGOA,” afirmou o Primeiro-Ministro.
Ulisses Correia e Silva, explicou que este Governo, prevê ainda, medidas de alívio fiscal, de incentivo a investimentos nos transportes marítimos e no sector energético, e que igualmente, serão feitas um conjunto de restruturações em instituições e serviços do Estado, como exemplo, a ADEI, a SDE e a CV GARANTE que passarão a apoiar às Start Ups e o empreendedorismo, dirigidos às PME´s.
A abertura da FIC foi presidida pelo Primeiro-Ministro que se fez acompanhar pelo Ministro da Economia e Emprego, José Gonçalves.
A Feira Internacional de Cabo Verde decorre até o dia 20 do corrente, na Cidade da Praia, com mais de uma centena de expositores nacionais e internacionais.
